O livro Marianne Peretti - A Ousadia da Invenção é lançado oficialmente nesta terça-feira (4/8), às 19h, com um colóquio sobre a artista franco-brasileira na Caixa Cultural. Na publicação, a obra dela é apresentada com muitas fotografias, além de textos da própria Marianne e de Jacob Klintowitz, Joaquim Falcão, Véronique David Sônia Marques e Yves Lo-Pinto Serra.
A publicação é parte de um projeto, também formado por um documentário e exposições, que busca fazer com que mais pessoas conheçam melhor a história de Marianne e as contribuições dela para a arte. Entre as criações da franco-brasileira estão os impressionantes vitrais da Catedral de Brasília.
A leveza que o visitante experimenta ao entrar neste espaço é fruto de um trabalho que exigiu muitas horas de dedicação da artista. Marianne precisou trabalhar em um ginásio para poder desenhar os imensos vitrais. Esta experiência ficou registrada em fotografias que as pessoas podem ver no livro, entre outras partes dedicadas aos bastidores da criação.
No evento desta terça-feira (4/8), o livro estará à venda com preço promocional de lançamento, R$ 180 (é possível pagar com cartão). Depois disso, a publicação será vendida nas livrarias do Recife por R$ 220. Editada pela B52 Cultural pela Editora Sesc SP, ela também será distribuída pela editora Belin em livrarias da França, Bélgica, Suíça e Canadá.
É desejo dos envolvidos no projeto que a exposição também seja levada para a França, onde, durante as pesquisas, houve uma redescoberta especial. A produtora Tactiana Braga (idealizadora do projeto) e o ex-cônsul da França Yves Lo-Pinto Serra (que atua como consultor honorário do projeto no país europeu) se abrigavam da chuva e do frio embaixo de um toldo, já no final da viagem a Paris, quando viram um grupo de jovens passando.
Eles saíam do lugar que era justamente o que a dupla procurava, tendo como indicação apenas um endereço anotado em um pedaço de papel: o Centro de Formação de Aprendizes de Equipamentos e Eletricidade Delépine, em Paris, onde havia um vitral de Marianne no subsolo. Apagado, sem que as pessoas soubessem de quem era a obra.
Mais informações sobre o livro no Caderno C desta segunda-feira (3/8), no Jornal do Commercio.