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Artistas criam cartazes da Declaração Universal dos Direitos Humanos

A exposição, que começa na quinta (6), celebra os 70 anos da proclamação dos direitos humanos

JC Online
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Publicado em 05/12/2018 às 8:43
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A exposição, que começa na quinta (6), celebra os 70 anos da proclamação dos direitos humanos - FOTO: Reprodução
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A Declaração Universal dos Direitos Humanos, um mais importantes documentos internacionais, completa agora em dezembro 70 anos da sua proclamação. Como uma forma de celebrar e provocar reflexões sobre o legado dos 30 artigos do documento, os designers e ilustradores Celso Filho e Raul Souza começaram, desde fevereiro, a pensar um projeto no coletivo Mutirão. Nesta quinta (6), eles lançam 30 cartazes, feitos por vários artistas e ilustradores, a partir das 19h, no Apolo 235 (Rua do Apolo, Bairro do Recife), com entrada gratuita.

Cada um dos convidados recriou um dos artigos da declaração, que versa sobre a liberdade de opinião, de religião e de ir e vir e sobre os direitos à proteção da leis, à educação digna e à propriedade, entre muitos outros aspectos. Artistas como Catarina Dee Jah, João Lin, Raul Luna, Clara Moreira, Simone Mendes, Isabella Alves, Ianah, Clara Simas, Bia Melo, Isabela Stampanoni e Mascaro criaram trabalhos que ampliam o sentido do que esta escrito.

Em um ano em que os direitos humanos estiveram em evidência – com visões simplificadas e demonizadoras –, colocá-los em debate diante do público é essencial. “É algo que está ligado a todo o nosso contexto. A nossa ideia surgiu em fevereiro, antes das eleições começarem. O ilustradores criaram as artes entre o primeiro e o segundo turno das eleições. Foi difícil, mas as pessoas se ajudavam, se reuniam para criar juntas nesses 30 dias de inferno. Ao mesmo tempo, não nos contaminamos por figuras ou elementos do momento”, conta Celso, diretor-geral do projeto. “Isso era uma preocupação, mas não era uma exigência. A permanência dos direitos, o próprio documento, é mais fundamental que alguns episódios.”

EXPOSIÇÃO E DEBATE

Os cartazes saíram em formato A3. “Conseguimos também um apoio da Revista Continente, que imprimiu uma tiragem de 3 mil cópias – parte vai ser distribuída na edição deste mês da publicação”, aponta Celso. No evento de lançamento, haverá, além de uma exposição, um debate sobre a declaração, promovido com a Secretaria de Direitos Humanos. E a ideia é, no domingo, também colar lambes-lambes em diversos locais do Recife.

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