Joias comestíveis cujo quilo pode custar até mil euros, trufas negras estão disponíveis na cidade. Manoel Adobatti, do Toscana Tratoria, acaba de chegar da Itália com a iguaria.
Entre as receitas especiais servidas a partir desta quinta (4), estão risoto ao porcinni e tartufo fresco (R$ 95), tagliatelle ao tartufo fresco (R$ 95) ou tartar de filé com trufas e batatas fritas (R$ 75).
Também chamadas de tartufo negro (há também as brancas, ainda mais raras e caras), as trufas negras não podem ser cultivadas. São encontradas, por cães e porcos treinados, ao longo da França, da Itália e da Espanha - com as da região francesa do Périgord como as mais cobiçadas.
FUNGOS
São, na verdade, fungos espontâneos. Não podem ser cultivados. Com superfície rugosa e aparência de mármore, são, no geral, o segundo tipo de alimento mais caro do mundo. Só perde para o caviar.
O preparo é relativamente simples: sobre massas, risotos ou ovos, a trufa é simplesmente ralada. A ideia é preservar o máximo do sabor único, e do aroma inconfundivelmente gasoso.
No Recife, Tiago Vitta, do Toscana e do Pecora Nera, é um dos chefs que mais usa trufas em sua cozinha. Costuma recorrer, contudo, às trufas em conversa. Frescas, elas são disputadas em todo o mundo. Daí, de fato, a oportunidade de um festival como esse na cidade. "Vamos servir até acabar nosso pequeno estoque", diz.
Toscana Tratoria: Rua Pereira da Costa, 80, Pina. Fone: 3314-7071.
