No Cobra, previsibilidade é um conceito que deve ser repelido a todo custo. Para as sócias Nina Wicks e Monize Guimarães, é preciso sempre se reinventar e, por isso, o restaurante chega à quarta temporada mantendo-se fiel à proposta enquanto restaurante pop up de apresentar ao público novidades com uma periodicidade curta. O cardápio totalmente renovado é mais uma vez assinado pelo chef Lucas Muniz e privilegia a culinária com cara e sabor brasileiros reimaginados a partir da cozinha contemporânea.
O restaurante, que já foi montado nas Graças, está desde agosto em uma charmosa casa no Parnamirim. A ambientação aconchegante já convida o visitante a operar em outro tempo, com a calma para saborear as variadas opções do menu. Como explicou Lucas, os pratos foram pensados para dialogar com o verão e, portanto, são mais leves e refrescantes.
De entrada, pode-se optar por um tartar de atum (R$ 29, atum no vinagre de tucupi, picles de maxixe, maionese defumada e chips de macaxeira), croqueta de pato com geleia de umbu (R$ 30), chapati de camarão (R$ 30, pão indiano na chapa, salada de camarões na manteiga de sementes de abóbora e girassol, tomates assados, rúcula e farofa de presunto de parma); ou ainda costela desfiada cozida na cerveja preta com pão de banana (R$ 28), picanha suína (R$ 26) e linguiça de bode (R$ 29).
Para o prato principal, algumas opções são o polvo em tentáculos, ensopado e grelhado, acompanhado de farofa de beiju e arroz de natas (R$ 48); camarão crocante (R$48, envolto no bifum e frito, guarnecido de arroz cateto no molho de tomates assados e creme sour) e o magret de pato (R$52, fatiado e servido com vinagrete de tucupi e purê de cará mais picles de couve-flor e beterraba). Outra novidade é a costela de tambaqui (R$ 44) peixe de água doce encontrado na bacia amazônica, preparada na manteiga de jambu e acompanha palmito pupunha assado, purê gratinado de couve-flor e vinagrete de tomates concassê.
“Estamos sempre experimentando novas opções e o longo desta temporada devemos apresentar novos pratos”, explica o chef. “No começo tínhamos receio de que os clientes fossem estranhar pratos com toques mais autorais e ousados, mas é justamente isso que eles buscam.”
Nina Wicks enfatiza também que a casa tem investido em pratos veganos e sem glúten, em diálogo com um público crescente. É o caso do risoto de cogumelos (R$ 36, shitake e funghi no molho escuro acompanhado de carne de caju).
SOBREMESA E DRINKS
Entre as sobremesas, destaque para a mousse de umbu (R$22, com gelatina de uva e finalizado com azeite de oliva), com sabor marcante. Para os amantes de cacau, vale experimentar o mini fudge de chocolates (R$25). Há ainda as tortinhas de maça e banana.
A carta de drinks do Cobra Restaurante também é pautada pela autoralidade, com cada opção várias notas a serem exploradas a cada sorvida, seja em um happy hour (às sextas-feira há clones de itens selecionados) ou para acompanhar os pratos.
É possível encontrar bebidas alcoólicas como o Coral (R$18, gin, xarope de frutas vermelhas, limão siciliano e tônica), Cascavel (R$16, gin, citrus mix, água tônica e gelo), Jiboia (R$20, vodca, cajú e hortelã finalizado com espuma de frutas vermelhas); Cobra (R$18 rum oro, purê de maracujá e manga, baunilha e pimenta) e UmbuJambu (R$18, martini de umbu e jambu com mist de cachaça de amburana).
