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Os Vingadores estreia nesta sexta-feira nos cinemas do País

No Grande Recife, o filme estreia em 20 salas nas versões 3D e 35 mm

Ernesto Barros
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Ernesto Barros
Publicado em 27/04/2012 às 10:03
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No Grande Recife, o filme estreia em 20 salas nas versões 3D e 35 mm - FOTO: Foto: Divulgação
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Foram os cinco anos da espera mais angustiante do universo. Mas valeu apena. Os milhões de fãs de Os Vingadores, a gangue de personagens da Marvel que defende a Terra dos seus maiores inimigos, não tem do que reclamar. O longa-metragem Os Vingadores (The Avengers, 2012), laboriosamente gestado por Joss Whedon, chega aos cinemas a partir desta sexta-feira (27) como um dos maiores rolos compressores da história da exibição do Brasil e do mundo. No País, o filme entra em cartaz em mais de 1,3 mil salas, sendo 20 delas no Recife e Região Metropolitana, nas versões 3D e 35mm, em cópias legendas e dubladas em português.

Quem foi ao cinema nos últimos três anos percebeu o burburinho. Nos filmes protagonizados pelo Homem de Ferro, Thor e Capitão América, os fãs ficavam até o final dos créditos para ver a participação de Nick Fury, o diretor da S.H.I.E.L.D., a organização paragovernamental que junta os super-heróis para formar um time, literalmente, da pesada. Agora, todos eles estão juntos, com a entrada em cena de Gavião Arqueiro e Viúva Negra, que haviam feito pequenas participações nos longas anteriores. Pela primeira vez, o grupo se encontra, apesar das rugas entre um e outro super-herói, para salvar não a Terra, mas também outros mundos, das garras de Loki, o poderoso asgardiano que segue o meio-irmão Thor para um acerto de contas mortal.

Na excitante história arquitetada pelo roteirista e diretor Joss Whedon, Loki desce à Terra para usar uma poderosa fonte de energia – o Tesseract – para abrir uma porta de entrada para os Techauri, seus ascendentes, que foram quase massacrados por Odin, em Asgard. Mas, até que comece a invasão, mais da metade do filme se ocupa em mostrar como Nick Fury vai domando suas feras, inclusive resgatando o Gavião Arqueiro, que foi cooptado pelo poder de Loki. Nesta primeira parte, Whedon mostra logo que é o senhor completo do seu filme, criando não só impressionantes efeitos especiais (como a decolagem da fortaleza voadora), mas igualmente escrevendo diálogos inspirados.

O humor e a ação ininterrupta andam de mãos dadas, com ótimas piadas entre Homem de Ferro, Capitão América, Thor e Hulk. O gigante verde (construção digital) arranca gargalhadas homéricas com o uso de sua força descomunal. Mark Ruffalo, que faz o médico Bruce Banner pela primeira vez, tem a sensibilidade na medida certa para o personagem, com seu mau humor quase sempre posto à prova pelos amigos. Nenhum deles, porém, brilha mais que Robert Downey, com seu jeito descolado e língua ágil, atirando frases espirituosas para todo os lados.

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VINGADOR Homem de Ferro também marca presença na película (Foto: Divulgação)

Se Os Vingadores tem humor de sobra, o mesmo se pode dizer de suas cenas de ação. O terceiro ato do filme é uma pauleira só, com Nova Iorque sofrendo horrores, talvez mais do que a destruição das Torres Gêmeas em 11 de setembro 2001. A cidade fica quase pulverizada com a invasão dos Techauri, a ponto de safar-se por pouco de um míssil nuclear disparado pelo próprio governo. Realizado por um diretor que acertou em cheio no gosto dos fãs, nem por isso o filme é laudatório. Até mesmo quem nunca viu um filme de super-herói vai gostar de Os vingadores.

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