CRÍTICA

Ridley Scott volta à ficção científica com Prometheus

Desta vez, o cineasta faz especulações sobre a criação do ser humano

Ernesto Barros
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Ernesto Barros
Publicado em 15/06/2012 às 6:00
Fox Filmes/Divulgação
Desta vez, o cineasta faz especulações sobre a criação do ser humano - FOTO: Fox Filmes/Divulgação
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Desde que realizou seu primeiro longa-metragem, o instigante Os duelistas, em 1977, o cineasta inglês Ridley Scott ganhou o epíteto de “criador de mundos”. Com suas visões futuristas, o cineasta conquistou a admiração dos cinéfilos ao revitalizar a ficção científica com Alien, o 8º passageiro (1979) e Blade Runner – caçador de androides (1982). Depois de 30 anos, ele volta ao gênero que lhe deu fama com Prometheus (2012), que estreia nesta sexta-feira (15/06) no Recife e cinemas da Região Metropolitana.



De início, a ideia de Ridley Scott era fazer uma pré-sequência de Alien em que falaria das missões anteriores da nave Nostromo. No entanto, o projeto tomou outro vulto e Scott acabou voltando mais no tempo. Assim, Prometheus acabou se transformando numa obra mais especulativa do que necessariamente um novo terror espacial.

Ainda com a colaboração do designer suíço H.R. Giger, Scott procura respostas sobre o maior enigma do ser humano, com perguntas que contrapõem teorias darwinistas e religiosas sobre quem somos e por quem fomos criados. Na primeira cena, ele mostra um ser de aparência humana que se autoimola para criar formas de vida na Terra.

No elenco, destaque para Michael Fassbender, Charlize Theron e a sueca Noomi Rapace. Fassbender está ótimo como um robô que copia os trejeitos de Peter O’Toole em Lawrence da Arábia. E Rapace, como uma cientista cristã, vive os momentos mais intensos do filme, principalmente numa cena em que é obrigada a fazer uma cesariana. Não vale fechar os olhos.

Leia a crítica completa na edição desta sexta-feira (15/06) no Caderno C, do Jornal do Commercio.

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