Neste domingo (05/08) completam-se 50 anos que Marilyn Monroe - por desejo ou equívoco - misturou dezenas de pílulas que ingeria diariamente - para dormir, acordar ou manter-se em pé - e não acordou mais. Foi o cinco de agosto - mês do desgosto para os brasileiros - mais triste da história do cinema.
Aos 36 anos, desaparecia a mulher que, segundo um dos seus mais apaixonados biógrafos, o escritor Norman Mailer, era "a promessa de uma doce amanhã de sexo para cada adolescente da década de 1950". Meio século depois desse adeus, a imagem de Marilyn Monroe - nascida Norma Jeane Mortensen, em 1926, em Los Angeles - continua a desafiar a morte. Assim como os verdadeiros mártires, ela deixou a vida para entrar na história.
A efeméride fez bem à alma e ao legado da atriz e símbolo sexual mais duradouro do cinema mundial. Poucas atrizes tiveram seu passado tão revigorado pelo tempo quanto Marilyn. Se há alguns anos sua imagem estava ligada à aparição de sex tapes - onde presume-se que é ela quem está praticando sexo oral em algum desconhecido -, agora escava-se, com profundidade, seus sentimentos.
Reunidas no livro Fragmentos, uma coleção de poemas, anotações íntimas e cartas comprova que Marilyn não foi a loura burra que seus filmes cansaram de explorar.
Para quem quiser matar a saudade - sem sair de casa -, basta ficar ligado no canal a cabo TCM. Domino (05/08), a partir das 14, o canal vai exibir uma maratona com sete filmes protagonizados por Marilyn, entre eles Como agarrar um milionário (1953), Os homens preferem as louras (1953), O pecado mora ao lado (1955) e Nunca fui santa (1956). É bem verdade que, nestes tempos de HDTV, a imagem pobre do TCM não faz justiça à fulgurante beleza da atriz, com seu cabelo platinado, seios generosos e um corpo com hectares de curvas.
Leia a matéria completa na edição deste sábado (04/08) no Caderno C, do Jornal do Commercio.