Adeus

Diretor da primeira versão de A Fantástica fábrica de chocolate não resiste ao câncer

Mel Stuart deixou família, amigos e fãs, aos 83 anos, na quinta-feira (9)

Do JC Online com agências
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Publicado em 10/08/2012 às 16:07
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Documentarista indicado ao Oscar na categoria, o diretor Mel Stuart, morto, na quinta-feira (9), aos 83 anos, não imaginava que sua carreira ficaria curiosamente marcada por uma ficção, que dirigiu em 1971 só para realizar o desejo da filha de ver adaptado o livro favorito dela: A Fantástica Fábrica de Chocolate.


Ele morreu em sua casa, em Los Angeles, em decorrência de um câncer. Deixou a mulher, Roberta, e três filhos (Madeline, Peter e Andrew). Quando jovem em Nova York, onde nasceu, Stuart sonhava em ser músico. Mas foi após a faculdade que ele decidiu trabalhar com cinema.


A maioria dos filmes que Stuart dirigiu ou produziu em sua carreira são documentários, como o indicado ao Oscar Four Days in November (1964), sobre o assassinato do presidente dos EUA John F. Kennedy (1917-63).

Mas a consagração da carreira cinematográfica veio mesmo com o filme homônimo que adapta o clássico infantil A Fantástica Fábrica de Chocolate, de Roald Dahl, com Gene Wilder no papel do excêntrico Willy Wonka. O livro e o filme contam a história do menino pobre Charlie Bucket, que encontra um bilhete premiado em uma barra de chocolate. Como prêmio, o garoto ganha o direito de visitar a mítica fábrica de doces de Willy Wonka.

A primeira adaptação para o cinema do livro (Tim Burton dirigiu uma versão em 2005 com Johnny Deep no papel de Wonka) se tornou um clássico infantil com seu visual psicodélico e os números musicais dos Oompa Loompas, os funcionários em miniatura de Willy Wonka.


No Brasil, o filme foi exibido inúmeras vezes na Sessão da Tarde, da TV Globo, e ganhou status de cult como Curtindo a Vida Adoidado.

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