CINEMA

O poderoso chefão completa 40 anos com sessão no Vivo Open Air

Mafioso Don Corleone garantiu Oscar de Melhor Ator a Marlon Brando

Ernesto Barros
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Ernesto Barros
Publicado em 06/12/2012 às 11:53
Paramount Pictures/Divulgação
Mafioso Don Corleone garantiu Oscar de Melhor Ator a Marlon Brando - FOTO: Paramount Pictures/Divulgação
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"Rosebud", dita por Charles Foster Kane no seu leito de morte, e “Eu acredito na América”, proferida por um dono de funerária a Don Corleone, são as duas primeiras frases mais famosas da história do cinema. E tanto Cidadão Kane (Citizen Kane, 1941), de Orson Welles, quanto O poderoso chefão (The godfather, 1972), de Francis Ford Coppola, também entraram para a história como profundos retratos da representação do poder na sociedade americana. Graças a influência do cinema, o americano Charles Foster Kane e o imigrante italiano Don Corleone se incrustaram na mitologia dos Estados Unidos quase como personagens reais.

Se Cidadão Kane pode ser considerado xodó de cinéfilos da terceira idade, o mesmo não pode ser dito de O poderoso chefão. Afinal, é difícil encontrar alguém que nunca ouviu falar de Don Corleone, o chefe da máfia italiana imortalizado por Marlon Brando. Caso você não esteja ligando o nome à pessoa, aproveite a chance para assistir a O poderoso chefão, que passa nesta quinta-feira (06/12) na programação de clássicos do Vivo Open Air, a partir das 20h30.

Filme-chave da chamada Nova Hollywood, a geração formada por Coppola, Steven Spielberg, George Lucas, Martin Scorsese e Brian De Palma, entre outros, O poderoso chefão nasceu a partir do original literário do escritor ítalo-americano Mario Puzo. Ao lado de Coppola, que manteve o nome do escritor no título do filme, Puzo manteve uma parceria com o cineasta que em mais dois filmes, O poderoso chefão II (The godfather - Part II, 1974) e O poderoso chefão III (The godfather - Part III, 1990). Na trilogia, quase meio século de vida americana vista sob os olhos da Máfia e suas implicações com a política, os costumes e a religião.

A fotografia de Gordon Willis, que privilegia a luz natural e as sombras, é um espetáculo à parte. A música do italiano Nino Rota também deu um clima único ao filme. No entanto, foi a escolha de um elenco perfeito que garantiu a posteridade para O poderoso chefão. Além de Marlon Brando, que ganhou o Oscar de melhor ator, o filme praticamente lançou a carreira de Al Pacino, James Cann, Robert Duvall, Talia Shire e John Cazale. Imperdível!

Leia a matéria completa na edição desta quinta-feira (06/12) no Caderno C, do Jornal do Commercio.

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