CINEMA

Mais ação e aventura em O hobbit: A desolação de Smaug

Novo filme estreia estreia em vários formatos de exibição

Ernesto Barros
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Ernesto Barros
Publicado em 13/12/2013 às 6:00
Warner Bros/Divulgação
Novo filme estreia estreia em vários formatos de exibição - FOTO: Warner Bros/Divulgação
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Qual um relógio suíço, o diretor neo-zelandês Peter Jackson entrega nesta sexta-feira (12/12), nos cinemas de mais da metade do mundo, o aguardado O hobbit: A desolação de Smaug (The hobbit: The desolation of Smaug, 2013). É o segundo capítulo da saga adaptada da obra homônima escrita pelo inglês J.R.R. Tolkien. Assim como o primeiro O hobbit: Uma jornada inesperada (The hobbit: An unexpected journey, 2012), um campeão de bilheteria de mais de US$ 1 bilhão (R$ 2,346 bilhões), o filme chega amparado em vários formatos de exibição – do 35mm ao 3D 48 FPS –, bem ao gosto dos fãs, que já não se sentem tão órfãos depois da conclusão da trilogia O senhor dos anéis, realizada por Jackson entre 2001 e 2003.

Antes de seguir com a história do ponto em que foi deixada, o diretor apresenta um prólogo em que mostra o primeiro encontro entre Gandalf (Ian McKellen) e o rei anão Thorin (Richard Armitage), o herdeiro do ouro de Erebor. Na conversa, eles combinam a jornada inesperada que vai tirar o hobbit Bilbo Bolseiro (o ótimo Martin Freeman) de sua vida mansa. É nesta segunda parte, realmente, que entendemos por que os anões precisam tanto de Bilbo e sua fama de ladrão.

Durante a campanha para chegar à cidade-fortaleza de Erebor, lar dos anões usurpado pelo dragão Smaug (bem assustador graças ao vozeirão de Benedict Cumberbatch), o grupo recebe ajudas valiosas para enfrentar a matilha de Orcs comandada por Azog (Manu Bennett ).

Um dos melhores personagens é a elfa Tauriel (Evangeline Lilly, da série Lost). Ela, que não existe no original de Tolkien, foi criada para contrabalançar a quantidade de personagens masculinos do filme. Mas, não apenas isso. Jackson e seu trio de roteiristas, entre eles o mexicano Guillermo Del Toro, acabaram criando um elo amoroso entre Tauriel e o anão Kili (Aidan Turner). Um tanto enciumado, o elfo Legolas (Orlando Bloom) a acompanha e termina também ajudando os anões.

Juntos, Tauriel e Legolas se envolvem nas melhores cenas de A desolação de Smaug. A mais extravagante é quando os anões fogem dentro de barris por uma corredeira e se tornam presas fáceis dos Orcs. Com sua interminável reserva de flechas e agilidade felina, Legolas faz um baile nas cabeças dos anões enquanto mata uma legião de Orcs. O grandalhão Beorn (Mikael Persbrandt) e Bard (Luke Evans), um balseiro da Cidade do Lago, também entram como figuras-chave na viagem do grupo.

Como Peter Jackson já mostrou em As duas torres (The two towers, 2002), o capítulo do meio de O senhor dos anéis, A desolação de Smaug tem mais aventura e ação. Mas, como dá para perceber, o filme é um longo preparativo para a Batalha dos Cinco Exércitos, o ápice de O hobbit: Lá e de volta outra vez (The hobbit: There and back again), prometido para estrear em 17 de dezembro do próximo ano. 

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