CINEMA

Festival Mimo de Cinema acompanha crescimento de documentários musicais

Apresentações acontece ao livre na cidade alta, em Olinda

Do JC Online
Cadastrado por
Do JC Online
Publicado em 03/09/2014 às 6:00
Divulgação
Apresentações acontece ao livre na cidade alta, em Olinda - FOTO: Divulgação
Leitura:

Se não fosse pela existência do Festival Mimo de Cinema, boa parte da produção audiovisual brasileira que tem a música como tema ficaria sem sua melhor janela de exibição. A partir de quinta (04/9), 21 filmes – entre longas, médias e curtas-metragens – ganham as telas de três espaços de exibição ao ar livre de Olinda (no Mercado da Ribeiro, no Pátio do Seminário e na Sé, na Cidade Alta).

Como acontece a cada ano, a seleção de filmes faz um apanhado do que está sendo feito em todo o Brasil. Nos últimos anos, a pesquisa em torno da música ganhou status de gênero no cinema nacional. De norte a sul – e até de fora do País – pipocam produções sobre compositores, cantores e gêneros musicais.

Entre os longas-metragens destacam-se os premiados A farra do circo, de Roberto Berliner e Pedro Bronz, e Democracia em preto e branco, de Pedro Asbeg, que fazem um levantamento de dois legados dos anos 1980: o revolução musical do Circo Voador, no Rio de Janeiro, e a experiência dos jogadores do Corinthians numa época em que o futebol, a política e o rock andavam de mãos dadas.

Cauby Peixoto, a banda DeFalla, o rapper Nelson Triunfo, os pifeiros do sertão e músicos do extremo sul do continente (como o brasileiro Vitor Ramil e o uruguaio Jorge Drexler) são personagens dos outros documentários.

De Pernambuco estão presentes os curtas Psiu!, de Antônio Carrilho e Juliana Lima, sobre o compositor Zé Dantas; e O ouvido de Vinicius, de Sergio Oliveira, que foi filmado em Buenos Aires e se inspira na obra de Vinicius de Moraes.

PROGRAMAÇÃO 

 

Tenda Mercado da Ribeira

 

Quinta, 4/9

18h - Aprender a ler pra ensinar meus camaradas, de João Guerra

20h - A casa do Mário, de Luiz Bargmann Netto

20h - Damas do samba, de Susanna Lira

Sexta, 5/9

18h - Oleguns olô fê, de Fernando Mamari e Tarsilla Alves

18h - Geração baré-cola - Usuários de rock, de Patrick Grosner

20h - Psiu!, de Antônio Carrilho e Juliana Lima

20h - O homem que pintava músicas, de Jackson Abacatu

20h - Triunfo, de Cauê Angeli e Hernani Ramos

Sábado, 6/9

18h - Atenciosamente, lo turco, de Débora Guimarães

18h - Democracia em preto e branco, de Pedro Asbeg

20h - O ouvido de Vinicius, de Sergio Oliveira e Ezequiel Pierri

20h - Farra do circo, de Roberto Berliner e Pedro Bronz

Domingo, 7/9

18h - O canto da lona, de Thiago B. Mendonça

18h - A briga do cachorro com a onça, de Hidalgo Romero e Alice Villela

20h - Sinfonia, de Simon Pedro Brethé

20h - Patativa – Xiri meu “eu não dou”, de Tairo Lisboa

20h - Cauby - Começaria tudo outra vez, de Nelson Hoineff

 

Pátio do Seminário

 

Sexta, 5/9

18h - Israel casa de bamba, de Felipe Ivanicska

Sábado, 6/9

18h - Sobre amanhã, de Diego de Godoy e Rodrigo Pesavento


Igreja da Sé


Quinta, 4/9

19h - A música segundo Tom Jobim, de Dora Jobim e Nelson Pereira dos Santos

Sexta, 5/9

19h - Jorge Mautner – O filho do holocausto, de Pedro Bial e Heitor d’Alincourt

Sábado, 6/9

19h - Dominguinhos, de Joaquim Castro, Eduardo Nazarian e Mariana Aydar


Últimas notícias