Déjà vu é uma expressão da língua francesa que descreve a reação psicológica da transmissão de ideias de que já se esteve em um lugar antes, já se viu as mesmas pessoas ou outro elemento externo. E são exatamente os filmes franceses que melhor têm proporcionado essa sensação na tela grande. Duvida? Então assista à aventura Busca implacável 3 (Taken 3, FRA, 2014), que estreia esta quinta-feira (22/1) nas salas do País.
O filme integra uma linha de produção que equiparou tecnicamente o cinema comercial da França aos blockbusters do gênero de Hollywood e que tem como principal mentor o cineasta Luc Besson, que está completando três décadas desde seu primeiro longa-metragem. Aqui, além de corroteirista, ele é coprodutor. A exemplo do título anterior da franquia, a direção está a cargo do também francês Olivier Megaton.
Mais uma vez, o protagonista é encarnado pelo irlandês Liam Neeson. Aos 62 anos, parece que ele quer aproveitar ao máximo esse momento de herói de filme de ação. E tem conseguido com sucesso.
O espião que queria se aposentar Bryan Mills volta a ter a família ameaçada, dessa vez em Los Angeles. Trata-se então do primeiro longa tendo apenas os EUA como cenário. Outra particularidade é que, nas tramas predecessoras, de imediato o espectador sabe quem são os inimigos e as motivações dos crimes; Mills é uma máquina de vingança do início ao fim. Agora o enredo guarda as respostas para o desfecho, tanto para o público quanto para o protagonista.
Leia a crítica completa na edição desta quarta-feira (21/1) do Caderno C do Jornal do Commercio.