Estreia

Horror A mulher de preto 2: o anjo da morte está muito aquém do original

Afora a locação e a entidade sobrenatural do título, continuação nada tem a ver com o filme anterior

Marcos Toledo
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Marcos Toledo
Publicado em 28/01/2015 às 6:00
Diamond Films/Divulgação
Afora a locação e a entidade sobrenatural do título, continuação nada tem a ver com o filme anterior - FOTO: Diamond Films/Divulgação
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Algumas das histórias que ganham a tela grande têm uma vocação natural para se tornar franquia, ou seja, gerar uma mais continuações. No gênero horror é muito fácil isso acontecer. Contudo, em boa parte dos casos, o resultado é uma barra forçada. É o caso de A mulher de preto 2: o anjo da morte (The woman in black 2: angel of death, GBR/CAN, 2014), longa-metragem que estreia no Brasil esta quinta-feira (29/1).

O filme é a sequência de A mulher de preto (The woman in black, GBR/CAN/SUE, 2012). Afora a locação e a entidade sobrenatural do título, em nada tem a ver com o original, além de se mostrar dispensável.

A história encaixada no universo da tal mulher de preto é de 2013, assinada pelo também inglês Martyn Waites, e chega também esta quinta-feira às livrarias brasileiras com selo da Editora Record.

Quatro décadas se passaram desde os acontecimentos do primeiro filme, estrelado por Daniel Radcliffe, o astro da série Harry Potter. À parte o horror, a premissa é até interessante. Desta vez, em plena Segunda Guerra Mundial, um grupo de crianças é transferido de Londres para um vilarejo, mais precisamente para a sinistra casa do Brejo da Enguia, onde ocorreram os fatos horrendos anteriores, despertando o fantasma da mulher que busca vingança.

Duas professoras, uma mais experiente (Helen McCrory) e outra iniciante (Eve Parkins), são encarregadas de cuidar dos meninos e meninas. À medida que a situação vai ficando estressante, eclode o confronto de gerações entre elas. A jovem professora e um dos garotos (Oaklee Pendergast) se tornam os principais alvos da aparição. O fiel na balança se apresenta na figura de um não menos misterioso piloto da Real Força Aérea (Jeremy Irvine).

A partir daí a trama parece não sair do canto e, durante mais de uma hora, o espectador é submetido a doses de sustos forçados cunhados com os tradicionais efeitos visuais e sonoros desnecessários, como na maioria dos filmes do gênero.

Leia a crítica completa na edição desta quarta-feira (28/1) do Caderno C do Jornal do Commercio.

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