CRÍTICA

Em Vingadores: Era de Ultron, os super-heróis estão mais frágeis

Filme do supergrupo da Marvel entra em cartaz nos cinemas brasileiros

Ernesto Barros
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Ernesto Barros
Publicado em 23/04/2015 às 6:00
Marvel Studios/Divulgação
Filme do supergrupo da Marvel entra em cartaz nos cinemas brasileiros - FOTO: Marvel Studios/Divulgação
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A safra 2015 do cinema americano será lembrada no futuro por dois filmes eventos. Star wars: episódio 7 – O despertar da força, que só estreia em dezembro, já alucina milhões de fãs da saga intergaláctica criada por George Lucas. Mas quem abre a temporada é Vingadores: Era de Ultron, o igualmente muito esperado segundo tomo das aventuras do icônico supergrupo da Marvel, que entra em cartaz nesta quinta-feira (22/04) nos cinemas brasileiros.

Quem viu o primeiro, realizado há três anos, ficou impressionado com o alcance da visão do diretor Joss Whedon: ele não só construiu um filme espetacular, como também conseguiu juntar as partes soltas de todos os longas da chamada segunda fase das adaptações cinematográficas dos super-heróis da Marvel, principalmente as estreladas pelo Homem de Ferro, Capitão América e Thor.

Com Vingadores: Era de Ultron, novamente dirigido por Whedon, o estúdio se prepara para a fase 3, quando um nova série de filmes irá problematizar ainda mais o multiuniverso da Marvel. Ao contrário do primeiro longa, que marcou a reunião do grupo para salvar a Terra das garras do asgardiano Loki, o novo trata da fratura do grupo como o conhecemos. Com mais personagens em cena, mais problemas para resolver e mais lutas internas, o novo longa é ambicioso, complexo e profundo.

Embora, de certa maneira, seja mais imperfeito que o primeiro episódio, Os Vingadores: Era de Ultron parece um filme com muitas zonas obscuras, que só serão melhor compreendidas quando ficarem frente a frente com os filmes que serão produzidos ao longo dos próximos cinco anos. Mas isso, obviamente, não interfere no filme em si. Já na abertura, que se passa numa área gelada da Europa Oriental, temos um show de ação ininterrupta que termina com os seis vingadores em cena (dessa vez filmado Cinemascope, a tela comporta Hulk, Homem de Ferro, Capitão América, Gavião Arqueiro, Viúva Negra e Thor em um único plano sem cortes).

O mesmo time de atores, formado Robert Downey Jr., Chris Evans, Mark Ruffalo, Jeremy Renner, Chris Hemsworth, Scarlett Johansson, Samuel L. Jackson e Cobie Smulders, está de volta. Além deles, o time foi reforçado com as presenças de Don Cheadle (Coronel James Rhodes, amigo de Tony Stark) e Anthony Mckie (o Falcão, amigo do Capitão América)

Como foram elevados à categoria de super-heróis de todo o planeta, Vingadores: Era de Ultron é um filme global. A ação acontece quase simultaneamente na Europa Oriental, na Ásia, na África e na América do Norte. Dois novos personagens, que serão importantes no futuro do grupo, são apresentados durante uma ação na Segovia, na Europa Oriental. São os gêmeos mutantes Pietro/Mercúrio (Aaron Taylor-Johnson) e Wanda/Feiticeira Escarlate (Catherine Olsen), que estão do lado contrário dos Vingadores.

Os poderes de Wanda, por exemplo, afetam a mente de Hulk, que por isso travará uma luta titânica com o Homem de Ferro. Mas o vilão do novo filme é Ultron (voz poderosa de James Spader), que surge a partir de pesquisas com inteligência artificial de Tony Stark, à revelia dos outros membros do grupo. Criado para promover a paz, a criatura se rebela e declara guerra aos Vingadores. Praticamente onipresente, já que se locomove em ambientes virtuais, Ultron é um osso duro de roer. Para detê-lo, Stark ganha o reforço de Jarvis (Paul Bettany), que de voz se transforma em um ser visível.

Com mais ação, mais piadas e maior participação do Gavião Arqueiro (conhecemos sua mulher e seus filhos) e Viúva Negra, que se apaixona por Hulk,  Vingadores: Era de Ultron é um filme que vai além de um mero afago no ego dos milhões de fãs dos super-heróis da Marvel.

O repórter viajou a convite da Disney Pictures. 

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