CRÍTICA

Minions conta a primeira aventura das adoráveis criaturinhas amarelas do cinema de animação

Filme estreia nesta quinta-feira (25/6) em circuito nacional

Ernesto Barros
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Ernesto Barros
Publicado em 25/06/2015 às 0:17
Universal Pictures/Divulgação
Filme estreia nesta quinta-feira (25/6) em circuito nacional - FOTO: Universal Pictures/Divulgação
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Depois de dois longas em que roubaram a atenção de todo mundo, os fieis escudeiros do vilão Gru tinham tudo para ganhar um filme só para eles. Finalmente, os desejos de milhões de fãs foram atendidos com a superaguardada animação Minions, que estreia nesta quinta-feira (25/6) em circuito nacional.

Sob a batuta do seu criador, o animador e dublador francês Pierre Coffin, que dirigiu os dois primeiros filmes da franquia Meu malvado favorito, realizados em 2010 e 2013 e que renderam mais de US$ 1,5 milhão – cerca de R$ 4,7 milhões –, Minions não deve ficar atrás em sucesso de bilheteria.

Mas isso não tem lá muita importância. O que homens, mulheres, meninos e meninos de todas as idades estavam esperando era uma aventura em que essas adoráveis criaturas amarelas, fascinadas por seu mestre, o vilão Gru, e capazes de todos esforços para satisfazer seus desejos, estivessem na tela do começo ao fim de um filme.

Bem mais lúdicos que os Pinguins de Madagáscar, que também passaram de coadjuvante a protagonistas, os minions parecem bem mais misteriosos. É justamente a partir desse mistério que o filme, roteirizado por Brian Linch, se apressa em explicar. Todo o prólogo mostra como os minions, desde os tempos imemoriais, seguiram vilões através da história, dos dinossauros a Napoleão, quando perde a batalha de Waterloo.

Mortalmente entendiados quando se veem moradores de um lugar gelado, o minion Kevin toma para si a busca por um novo vilão para servir. Ele convida alguns colegas para a jornada. Entre os voluntários, apenas dois o seguem: Stuart, que tem um olho só e é apaixonado por guitarras e ukeleles, e Bob, um minion quase bebê que tem os olhos com cores diferentes. De maneira bem direta, é claro o paralelo que existe entre eles e as três filhas adotadas por Gru e que são personagens dos filmes anteriores.

Apesar de fazer essas aproximações, Pierre Coffin e o codiretor Kyle Balda, de O Lorax: Em Busca da Trúfula Perdida, não deixam que a história se aproxime muito do tempo atual. A trama se desenrola em 1968, uma época muito interessante culturalmente, e que Brian Lynch fica bastante à vontade para fazer citações a figuras reais. A primeira parada dos minions, após se aventurarem mar a dentro, acontece nos Estados Unidos, com um rápida passagem em Nova Iorque e Orlando, onde participam de convenção de vilões.

É lá que eles, momentaneamente, encontram um novo vilão, ou melhor, vilã: Scarlett Overkill. Agora em Londres, com o parceiro e namorado Herb Overkill, um inventor um tanto hippie, Scarlett aprisiona os minions numa masmorra, depois que Kevin consegue, por acaso, se apossar da coroa da Inglaterra. Enciumada, Scarlett caça os minions sem trégua, já que a coroa era a sua maior ambição.

Apesar do grande esforço em fazer com que os minions sustentem o filme até o fim, em alguns momentos sente-se que os personagens ficam mais à vontade como coadjuvantes. Isso, contudo, não atrapalha em nada os momentos divertidíssimos de Minions, que ainda é embalado por ótimas canções da época. Um aviso: tenha paciência e fique até o final dos créditos. Vai valer a pena.

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