Estreia

Roger Waters: The Wall ganha rara oportunidade na telona

Em Pernambuco, o filme é exibido apenas esta terça-feira (29/9), às 20h, nas salas UCI Kinoplex dos Shoppings Plaza, Recife e Tacaruna

Marcos Toledo
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Marcos Toledo
Publicado em 29/09/2015 às 6:00
Rue 21 Productions/Divulgação
Em Pernambuco, o filme é exibido apenas esta terça-feira (29/9), às 20h, nas salas UCI Kinoplex dos Shoppings Plaza, Recife e Tacaruna - FOTO: Rue 21 Productions/Divulgação
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O rock and roll está mais vivo do que nunca. Ainda sob o rastro de ressaca do Rock in Rio e dos recentes lançamentos solos de David Gilmour (disco) e Keith Richards (álbum e documentário), os roqueiros de plantão têm mais um motivo para comemorar: chega esta terça-feira (29/9) aos cinemas o musical Roger Waters: The Wall (GBR, 2014).

Três décadas após o lançamento de Pink Floyd: The Wall (GBR, 1982), longa-metragem dirigido por Alan Parker, o compositor e roteirista Roger Waters revisita - junto com o cineasta Sean Evans - sua obra, considerada um dos espetáculos mais bem elaborados da história da música pop, com uma mistura de muita atitude, de sentimento e nostalgia. No Recife, o filme é exibido apenas esta terça, às 20h, nas salas UCI Kinoplex dos Shoppings Plaza (Casa Forte), Recife (Boa Viagem) e Tacaruna (Santo Amaro). Após os créditos ainda é reservado um especial dedicado aos fãs da Pink Floyd.

Totalmente engajado e readequado ao cenário político atual, Roger Waters: The Wall tem início com um depoimento do ator irlandês Liam Neeson. O fio condutor é uma imersão do vocalista, baixista e guitarrista Roger Waters, 72 anos, em uma vibe pessoal, contudo, não menos universal nem menos militante.

A viagem de Waters por lugares que marcaram sua vida, desde a infância, e a de sua família é carregada de referências para atiçar a memória dos fãs, algumas mais diretas, outras mais sutis.

No palco, com muita encenação e pirotecnia, o músico faz a conexão de sua experiência de vida com sua celebrada obra fazendo uso de um discurso adaptado para o público atual, que vive outras faces da guerra.

O brasileiro Jean Charles de Menezes, assassinado pela Scotland Yard no metrô de Londres, em 2005, após ser confundido com um terrorista, é um dos nomes lembrados. O diplomata Sérgio Vieira de Mello, morto em um atentado à sede da ONU em Bagdá, em 2003, e o líder ambientalista Chico Mendes, assassinado em Xapuri (AC), em 1988, também são lembrados.

Ao longo de mais de duas horas o fantástico show segue o mesmo tom. Após o encerramento, entra em cena uma conversa entre Waters e o baterista do Pink Floyd, Nick Mason, sobre a banda. Um deleite para os fãs.

Leia a crítica completa na edição desta terça-feira (29/9) do Caderno C do Jornal do Commercio.

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