CRÍTICA

Peter Bogdanovich ressuscita com a comédia maluca Um Amor a Cada Esquina

Diretor estava há 14 anos sem fazer filmes

Ernesto Barros
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Ernesto Barros
Publicado em 15/10/2015 às 5:00
Mares Filmes/Divulgação
Diretor estava há 14 anos sem fazer filmes - FOTO: Mares Filmes/Divulgação
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Apesar do sucesso inicial, a carreira do cineasta americano Peter Bogdanovich sofreu vários percalços. Há 14 anos sem dirigir para o cinema, ele prova em Um Amor a Cada Esquina, em cartaz a partir desta quinta-feira (15/10) no Recife, que não perdeu a mão, principalmente para a comédia.



Peter Bogdanovich fez um filme em que a bagunça amorosa reina do começo ao fim. Sua heroína não poderia mais politicamente incorreta. A ativa Izzy (a inglesa Imogen Poots), sem que os pais saibam, é uma garota de programa, mas o sonho dela é ser atriz.

Saber como ela trocou a cama pelo palco é o grande segredo do filme, que começa como uma espécie de sessão de psicanálise, já que ela conta a sua história, tintim por tintim, para uma interlocutora (Illeana Douglas).

Quem começa a bagunça é o diretor de teatro Arnold Albertson (Owen Wilson), que, embora casado com a atriz Delta Simmons (Kathryn Hahn), adora garotas de programa. Ele gosta tanto de Izzy que lhe dá um prêmio em dinheiro para que ela deixe a profissão.

Quando Albertson resolve montar uma peça de Joshua (Will Forte), um autor novo, que tem uma prostituta como protagonista, sabe quem aparece para os testes? Izzy, claro. Diversão garantida.

Leia a crítica completa na edição desta quinta-feira (15/10) no Caderno C, do Jornal do Commercio.

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