CINEMA

Rodrigo Santoro fala de sua participação no longa-metragem Os 33

Filme sobre a história dos mineiros chilenos que ficaram soterrados por 70 dias estreia na próxima quinta-feira (29/10)

Ernesto Barros
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Ernesto Barros
Publicado em 27/10/2015 às 6:00
Fox Pictures Internacional/Divulgação
Filme sobre a história dos mineiros chilenos que ficaram soterrados por 70 dias estreia na próxima quinta-feira (29/10) - FOTO: Fox Pictures Internacional/Divulgação
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O carioca Rodrigo Santoro divide seu tempo entre Los Angeles e o Rio de Janeiro. Às vezes, também em locações ao redor do mundo. Na semana passada, ele pediu uma folga das gravações da série Westworld, da HBO, que acontecem nos Estados Unidos, e veio ao Rio participar da divulgação de Os 33. O longa-metragem, com estreia no Brasil marcada para a próxima quinta-feira (29/10), reconta o dramático resgate dos 33 mineiros chilenos que ficaram presos na Mina San José, na região do Atacama, em 2010.

Pela quarta vez, o ator – dono de sólida e bem-sucedida carreira em Hollywood – , falou com a reportagem do Jornal do Commercio, desta vez por telefone. Rodrigo contou que por pouco não ficou de fora do elenco do filme, uma coprodução entre o Chile e os Estados Unidos, no qual contracena de igual para igual com astros internacionais como Antonio Banderas, Juliette Binoche e Gabriel Byrne.

“Achei o roteiro bacana e o projeto entrou em desenvolvimento por cerca de dois anos. Quando finalmente conseguiram a captação, eu não podia filmar na data marcada. Estava em Buenos Aires filmando Golpe Duplo, com Will Smith”, relembra o ator.

Como sempre acontece nas grandes produções hollywoodianas, a dança das cadeiras é constante, com atores entrando e saindo dos projetos. O problema da agenda acabou fazendo com que ele ganhasse um dos mais importantes personagem do filme. O convite inicial era para interpretar um dos mineiros presos a quase 700 metros do nível do mar. Na verdade, um mix de vários deles, já que seria impossível que os 33 tivessem destaque.

Para sua sorte, a diretora mexicana Patricia Riggen iria precisar de um ator para o personagem reservado para Viggo Mortensen, que também teve problemas de agenda e ficou de fora do filme. “Eles ligaram para mim e perguntaram se eu estaria livre em janeiro. Confirmei que até lá estaria disponível. Quando peguei o roteiro para ler, me espantei porque eu seria o ministro das Minas e Energia do Chile, um personagem importante na história do resgate. Gostei porque ele tinha uma jornada de transformação ao longo do filme. Não tive outra escolha, fechei as malas e fui pro deserto do Atacama”, contou.

Leia a reportagem completa na edição desta terça-feira (26/10), no Caderno C, do Jornal do Commercio.

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