CRÍTICA

Casamento Grego 2 dá saudade do primeiro filme, mas ainda diverte

Continuação do sucesso de 2002 estreia nesta quinta-feira (31/3)

Ernesto Barros
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Ernesto Barros
Publicado em 31/03/2016 às 5:18
Universal Pictures/Divulgação
Continuação do sucesso de 2002 estreia nesta quinta-feira (31/3) - FOTO: Universal Pictures/Divulgação
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Graças à onipresença da Netflix, muita gente está (re) vendo Casamento Grego filme para refrescar a memória e curtir melhor a continuação, que estreia nesta quinta-feira (31/3). As diferenças entre os dois filmes não são muitas, mas não há como não negar que o anterior, dirigido por Joel Zwick, é superior. Apelativo e repetitivo, Casamento Grego 2 é mais engraçado, mas lhe falta uma personagem tão boa quanto Toula, a balzaquiana criada e interpretada pela também roteirista Nia Vardalos, que vive um verdadeiro conto de fadas quando é cortejada pelo professor bonitão Ian Miller (John Corbett).

Toula e Ian ainda estão apaixonados em Casamento Grego 2 e parece que o tempo nem passou para eles. Na continuação dirigida pelo inglês Kirk Jones, porém, Toula está prestes a submergir com dois grandes problemas. O primeiro tem a ver com a filha Paris (Elena Kampouris), que deseja estudar fora de Chicago e está uma pilha com a pressão do avô, Gus (Michel Constatine), que diz estar ela também velha demais para casar com um grego e ter bebês gregos.

A principal novidade do Casamento Grego 2 é que ele se concentra em Gus e Maria (Lainie Kazan), os pais de Toula. O velho dono de restaurante descobre que o casamento dele com Maria não foi oficializado, o que gera uma crise familiar sem tamanho, com a mulher entrando numa espécie de greve até ele pedir sua mão e marcar uma nova cerimônia.

Embora as duas premissas do roteiro justifiquem a realização do novo filme, a dupla Nia Vardalos/Kirk Jones apela muito no afã de conquistar o público a todo custo, com insistência nos comentários ginecológicos de tia Voula (Andrea Martin) e em cenas melodramáticas dignas de uma telenovela. Por sorte, o calor familiar, tão bem presente no primeiro filme, saiu ileso em meio às repetições.

Leia a crítica completa na edição desta quinta-feira (31/3) no Caderno C, do Jornal do Commercio.

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