A delegada-titular do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) em Curitiba, Daniela Andrade, disse ao portal Ego na manhã desta terça (17) que ainda não foram encontradas provas materiais na investigação que levou à prisão do ex-BBB Laércio de Moura.
Ele foi preso nesta segunda-feira (16), em Curitiba, por supostamente ter se relacionado sexualmente com uma menina de 13 anos em 2012. "Não há prova material nesta etapa do processo", declarou a delegada.
Laércio está sendo indiciado pelos crimes e estupro de vulnerável e por oferecer bebida alcoólica a crianças. O primeiro crime é do Código Penal e o segundo é do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Ele é ainda suspeito de pedofilia, crime para o qual há indícios, mas não há nenhuma prova. A delegada desmente qualquer outra suspeita.
Laércio já estava sendo investigado
A investigação teve início na época do Big Brother Brasil 16, a pedido do Ministério Público do Paraná. "A partir do momento que ele apareceu no programa, eles receberam várias denúncias de que ele se relacionava com menores de 14 anos, o que caracteriza o crime de estupro de vulnerável. A lei presume a violência quando o maior de idade se relaciona com uma criança ou um adolescente menor de 14 anos", explicou Andrade.
A polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência do curitibano e apreendeu um computador, um HD externo, diversos pen-drives, alguns CDs, e 3 telefones celulares, que serão analisados pela perícia para apurar "possível crime de pedofilia".
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