Pedro Cardoso não poupa palavras no programa The Noite

Ele relembra na entrevista momentos que marcaram o início de sua carreira, fala sobre Agostinho, seu personagem mais marcante na televisão e os projetos atuais

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Ele relembra na entrevista momentos que marcaram o início de sua carreira, fala sobre Agostinho, seu personagem mais marcante na televisão e os projetos atuais - FOTO: SBT/ Divulgação

Danilo Gentili recebe o ator e roteirista Pedro Cardoso no The Noite de hoje (16). Ele relembra na entrevista momentos que marcaram o início de sua carreira, fala sobre Agostinho, seu personagem mais marcante na televisão e os projetos atuais. Pedro fala também sobre suas duas peças em cartaz, O Homem Primitivo e O Auto Falante. “Não costumo comemorar quando a crítica gosta, porque não quero depois lamentar quando desgosta”, diz ele sobre a boa repercussão da primeira.

Confira as melhores frases da entrevista:


·         Eu tenho mais problemas com paparazzi do que com fãs. Eu saio correndo atrás, taco pedra, fico completamente fora de mim. Acho um abuso, uma falta de respeito.


·         Eu já processei uns 15 (paparazzi). Não ganhei nenhum. O juiz fala que pessoa pública não tem vida particular. Se fosse ele, ele iria querer ter a vida particular dele.


·         Me chamam muito de Agostinho e me chamam de um jeito engraçado, porque eles falam "Seu Agostinho". Eu não me incomodo, as pessoas falam com tanto amor.


·         “A Grande Família” passava para 60 milhões de pessoas. Eu vou ter que fazer muito teatro para chegar lá.


·         Eu cheguei no Brasil de viagem e peguei o Uber. O motorista quis tirar uma foto, mas eu não podia porque iria tomar partido involuntariamente.


·         Agostinho certamente estaria no Uber ou faria uma empresa para competir com ele.


·         Tive muito pouca oportunidade em televisão. O Agostinho eu pedi para fazer. Nunca tive uma carreira de ator relevante na televisão.


·         Escrevi uns 15 anos como roteirista, só depois consegui atuar. Dá dinheiro ser ator, roteirista não faz publicidade.


·         A gente eventualmente ganha bem, é verdade. Tem muito dinheiro nesse negócio. De vez em quando ele passa pela sua mão e você pega algum. Mas não conheço um ator milionário. Vejo ator de 70 anos que tem que trabalhar.


·         O artista não é uma pessoa livre. Sobre o artista pesa a mesma opressão que pesa em qualquer regime de trabalho.


·         Trabalhar de graça para o Google, não quero. Sinto que a gente trabalha muito de graça na internet. Tenho desconfiança quando é dada uma oportunidade tão maravilhosa de graça. Acho que eles ganham fortunas.

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