A magia do Natal chega à Netflix a partir desta sexta-feira (15), com o lançamento do primeiro longa original de animação da plataforma. Do mesmo diretor de Meu Malvado Favorito, Sergio Pablos, Klaus leva ao público a sua versão sobre a origem do personagem mais icônico desta época: o Papai Noel.
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Com vozes de Joan Cusack, Will Sasso e Norm Macdonald na versão original, no Brasil, será possível ouvir a dublagem de Rodrigo Santoro, Daniel Boaventura e Fernanda Vasconcellos.
Na história, conhecemos o folgado Jesper (Santoro), o pior estudante da academia de carteiros. Como forma de punição, seu pai o manda para Smeerensburg, uma ilha gelada acima do Círculo Ártico, onde cartas não têm vez, com uma população que vive em conflito por influência de duas famílias rivais: os Ellimgboes e os Krums. Quando já pensa em desistir da missão, ele conhece a professora Alva (Fernanda), que se torna sua aliada, e Klaus (Boaventura), um misterioso carpinteiro que vive sozinho em uma casa cheia de brinquedos feitos à mão. Juntos, eles acabam resgatando o clima natalino não só entre as crianças, mas entre os adultos, gerando diversas reviravoltas.
Daniel Boaventura, que dá voz ao bom velhinho, ficou muito feliz com a oportunidade. “O projeto em si me encantou porque é um personagem riquíssimo e eu queria tentar dar o meu melhor nesse sentido. O Papai Noel desta animação mostra, de maneira criativa, como teria nascido a tradição do Natal, a concepção do Papai Noel. O filme mostra isso de maneira dinâmica. Fiquei muito feliz quando li o roteiro”, disse o ator por telefone ao Jornal do Commercio.
Fernanda Vasconcellos, que encara seu primeiro projeto de animação, ficou muito feliz por trabalhar em algo que tem o público infantil como um dos alvos: “A Netflix é uma empresa muito colaborativa, então o desafio chegou pra mim com muita liberdade. Tem sido uma experiência positiva (falar com o público infantil). Eu mostrei (o filme) para algumas crianças próximas e elas são muito genuínas, falam o que pensam, e elas gostaram!”.
Ao longo de quase 1h40 de duração, Klaus cativa o público pela singeleza. Histórias de Natal costumam ser demasiado açucaradas, musicais e didáticas. O longa de Sergio Pablos, porém, vai na contramão desses estereótipos, dando espaço para o humor ácido, a comédia, a aventura e, claro, momentos de emoção. Além disso, é uma animação que cativa eternas crianças de todas as idades. E a dublagem das estrelas brasileiras, como já é tradição no País, não deixa nada a desejar em relação ao áudio original.
“Klaus é um filme que atinge uma diversidade cultural muito grande, de diversos tipos de pessoas”, ressalta Fernanda Vasconcellos. E, para Daniel Boaventura, o longa tem tudo para ser eterno. “É uma animação quase old school, em 2D, mas com elementos de computação gráfica, sem deixar de lado o romantismo e a beleza do desenho. Eu acho que essa obra tem características para virar um clássico. Porque ela é atemporal, tem elementos de drama, de amor, comédia, mistério. Tudo isso a torna cativante”, conclui a voz brasileira do Noel.
