A Polícia Civil do Rio de Janeiro instaurou um inquérito para investigar um possível assédio sexual ocorrido dentro do Big Brother Brasil 20 (BBB20). O acusado é o youtuber e hipnólogo Pyong Lee. A delegada titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam - Jacarepaguá), Catarina Noble, investiga se os atos cometidos contra as participantes Flayslane e Marcela Mc Gowan, na festa do último sábado (8), se enquadram como crime sexual.
"Nós tomamos conhecimento por meio das redes sociais e da TV de que o Pyong teria tido atitudes durante a última festa que aconteceu dentro do reality que podem ser consideradas como assédio sexual. Não estou afirmando que isso aconteceu, mas vamos apurar tudo. Esse tipo de comportamento de alisar as moças sem o consentimento delas deve ser combatido dentro e fora do programa", informou a delegada em entrevista ao jornal Extra.
O fato
Na festa ‘Guerra e Paz’, após beber demais, Pyong Lee apalpou a colega de confinamento Flayslane e tentou beijar, duas vezes, outra sister, Marcela. Ele foi repreendido por Marcela durante a festa, e chegou a ser chamado ao confessionário no dia seguinte (domingo, 9).
Repreendido
O programa repreendeu o participante na manhã seguinte. Lee foi chamado ao confessionário e sofreu algumas punições. "Ontem, na festa, seu comportamento causou preocupação. Você foi inconveniente com as meninas da casa. Isso aqui é uma advertência para que esse tipo de comportamento não se repita. Estamos zerando suas estalecas e tirando mais 500 pelo seu comportamento".
Outras investigações
A Deam também abriu inquérito para investigar outro brother. Petrix Barbosa, segundo eliminado do programa, também é acusado de cometer assédios. Uma com Flayslane, quando encostou partes íntimas na cabeça participante, e duas envolvendo Bianca Andrade.