Um dos grandes romances da história do Brasil foi o do imperador Dom Pedro I com Domitila de Castro Canto e Melo, paulista, divorciada, mais conhecida como Marquesa de Santos. Ela e o imperador mantiveram, entre 1823 e 1927, um tórrido caso de amor, um escândalo que atravessou o Atlântico e foi motivos de comentários na Europa. Por causa da Marquesa de Santos (principalmente), Dom Pedro I passou à posteridade como uma espécie de sátiro, que dava mais importância a um rabo de saia do que aos interesses nacionais.
O romance de Dom Pedro I torna-se mais conhecido a partir de agora com o livro Titília e o Demonão – cartas inéditas de D.Pedro I à Marquesa de Santos, do paulista Paulo Rezzuti. Arquiteto de profissão e historiador por prazer, Rezzuti descobriu, no ano passado, 94 cartas inéditas de D.Pedro I para sua amante, no acervo da Hispanic Society of America, em Nova Iorque.
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