No seu quinto dia de programação, a Bienal Internacional do Livro de Pernambuco traz para o centro do debate do Espaço Paulo Freire conversas sobre o jornalismo hoje. O principal destaque é a presença do sociólogo e jornalista Muniz Sodré, professor da UFRJ, que se encontra com a jornalista Carol Almeida para falar sobre os impasses da atividade a partir das 18h, dentro do Centro de Convenções.
Muniz Sodré é um dos acadêmicos brasileiros que tem investigado o funcionamento e as possibilidades do jornalismo em obras como A Narração do Fato - Notas para uma Teoria do Acontecimento (Petrópolis), Sociedade, Mídia e Violência (Sulina) e A Ciência do Comum: Notas para o Método Comunicacional (Vozes). A mesa tem como tema O Jornalismo e o Fetiche da Crise. Um pouco antes dessa conversa, a agência Marco Zero Conteúdo comenta sobre a busca do coletivo de fazer um jornalismo independente no contexto atual, às 17h. No turno da manhã, a premiada jornalista deste JC Fabiana Moraes comanda um minicurso sobre o tema A Reportagem é uma Arma de Combate, já com vagas esgotadas.
Também nesta terça (6/10), a partir das 19h, no Espaço Paulo Freire, a especialista em economia da cultura do BNDES, Luciane Gorgulho, vem fazer uma palestra sobre negócios criativos, falando sobre empreendedorismo, captação de recursos e estratégias de mercado. No Ascenso Café, às 16h, o roteirista Adriano Portela é o convidado para falar sobre como está sendo o processo de levar o projeto O Recife Assombrado para o cinema. No mesmo espaço, às 17h, o músico Helder Aragão, o DJ Dolores, fala sobre como criar o disco Contraditório, que ele fez junto com a Orquestra Santa Massa, de 2002 – um dos motes da conversa é o fato do disco ter bebido na obra de Ascenso Ferreira, homenageado da programação da Bienal neste ano. Helder Aragão também coordena a oficina Música no Cinema: Criação e Análise, marcada para a noite.
Ao longo do dia, a Plataforma de Lançamentos da Bienal ainda recebe 13 encontros de leitores com autores. Entre os nomes que passam pelo espaço, estão o poeta Valmir Jordão e o pesquisador Jorge Gonçalves do Santos. O acesso à Bienal e às suas atividades é gratuito, e o pavilhão do Centro de Convenções fica aberto das 10h às 22h.
