POESIA

Poesia Completa de Alberto da Cunha Melo é lançada no Recife

O volume de mil páginas reúne toda a produção, com muitos inéditos, do poeta da Geração 65

JC Online
Cadastrado por
JC Online
Publicado em 06/03/2018 às 8:11
Assis Lima/ Divulgação
O volume de mil páginas reúne toda a produção, com muitos inéditos, do poeta da Geração 65 - FOTO: Assis Lima/ Divulgação
Leitura:

Um dos maiores poetas pernambucanos da Geração 65, Alberto da Cunha Melo (1942–2007) criou em vida uma das obras mais consistentes da literatura brasileiras dos últimos anos. A publicação, no final do ano passado, do volume Poesia Completa pela Record oferece uma oportunidade para quem quer se aprofundar na leitura da obra do autor. Nesta terça (6), o livro é lançado no Recife, a partir das 17h, na Livraria Cultura do Paço Alfândega.

O evento vai contar com leitura de poemas e uma painel de discussão com a organizadora do volume, Cláudia Cordeiro, viúva do poeta, o escritor paraibano Hildeberto Barbosa Filho, o professor potiguar Nelson Patriota e o poeta Luís Manoel Siqueira. Além deles, estará presente o poeta e editor Gustavo Felicíssimo, da Mondrongo, que vai publicar neste ano a Antologia Nacional da Retranca, homenagem à forma fixa criada por Alberto da Cunha Melo.

Para o poeta, suas criações deveriam ser tão parecidas com ele quanto a sua voz e os seus passos. “A arte é o último reduto do indivíduo, apesar de sua função social, de seu compromisso ontológico com o destino humano”, escreveu em 1978.

INÉDITOS

Poesia Completa traz, ao longo de mil páginas, a extensa produção poética do autor pernambucano, autor do celebrado poema narrativa Yacala. Vai, no entanto, bem além dos 33 livros publicados pelo poeta em vida, com diversos inéditos. A primeira parte traz a obra publicada; depois dela, vem a obra inédita, com livros como Pequenas Confissões (1991), Salmos de Olinda (1998), Ficus-Benjamim do Parque 13 de Maio (2006) e Crônicas de Além-Bar e Outras Prosas (2006). O livro ainda traz a obra consolidada, que não teve a organização final do poeta em livro, e o “último garimpo”, que mostra poemas soltos, encontrados em originais e manuscritos.

 

Últimas notícias