Valeu a pena

O Rappa faz show de nova turnê no Recife

A banda Ponto de Equilíbrio fez abertura do show

Jorge Cavalcanti
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Jorge Cavalcanti
Publicado em 11/12/2011 às 14:04
Foto: Ricardo B. Labastier / JC Imagem
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O nome da turnê do novo show do Rappa, Valeu a pena (trecho da música Pescador de ilusões), numa referência ao período de quase dois anos da banda longe dos palcos, parece ter sido muito bem escolhido. Falcão (vocal), Marcelo Lobato (bateria), Xandão (guitarra) e Lauro Farias (baixo) corresponderam bem à expectativa de um lotado pavilhão do Centro de Convenções, em Olinda. O show começou às 2h30, depois da banda Ponto de Equilíbrio passar pelo palco, e se estendeu até às 4h.

Lado A, lado B, título do segundo CD do grupo, lançado em 1999, abriu a apresentação, que durou 90 minutos. O público cantou as letras, pulou e bateu palmas o tempo todo. Com uma performance vibrante, Falcão fez questão de agradecer o entusiasmo da plateia. “Vocês deviam bater palmas para vocês mesmos”, disse, retribuindo a reverência.

Foto: Ricardo B. Labastier / JC Imagem
Show de O Rappa e Ponto de Equilíbrio levou uma multidão para o Centro de Convenções, sábado (10) - Foto: Ricardo B. Labastier / JC Imagem
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Falcão levou a galera ao delírio - Foto: Ricardo B. Labastier / JC Imagem
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Muita gente foi conferir O Rappa no Centro de Convenções - Foto: Ricardo B. Labastier / JC Imagem
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O repertório foi formatado pinçando os principais sucessos de quase 20 anos de carreira do grupo. O Rappa relembrou Me deixa, Monstro invisível, Minha alma, O homem amarelo e Hey Joe, entre outros. Falcão ainda brincou com os times pernambucanos, esquecendo-se do Santa Cruz e depois pediu desculpas pela gafe. Falcão também lançou no ar o desejo de retornar ao Estado, dentro da programação do Carnaval de 2012 no Marco Zero. “Seria uma parada maneira”, confessou.

O público encontrou um pouco de dificuldade na hora de entrar no pavilhão, por causa das longas filas. Mas nada que se compare ao esforço de comprar alguma bebida. O serviço de bar não conseguiu atender à demanda. Mesmo para quem estava na área VIP, e pagou mais caro teoricamente por um serviço melhor, molhar a garganta era um exercício à paciência. Para quem estava na pista, uma verdadeira saga. Mas, como a noite tinha o único objetivo de propiciar o reencontro entre uma banda e seu público, os transtornos não ofuscaram o brilho da festa

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