Aos 70 anos, 50 de carreira, Nana Caymmi diz que não tem mais paciência para a música popular que se faz atualmente no Brasil. Como se algum dia tivesse tido estômago para excentricidades sonoras que, ocasionalmente agridem as paradas, como é o caso recente de Ai se eu te pego, de Michel Teló.
A turnê que ela faz pelo Brasil, e que aterrissa neste sábado (7) no Teatro da UFPE, em dose única, nasceu de uma apresentação no espaço Viva Rio, quando ela anunciou que estava se despedindo dos palcos. Poucos acreditaram. Coincidentemente, o show aconteceu na véspera de 1º de abril deste ano. Ela própria diz que se parar será depois da turnê que a família Caymmi fará para celebrar o patriarca, Dorival, que completaria 100 anos em abril de 2014.
No repertório, ela só canta as músicas que são sua praia: “Estou fazendo uma espécie de revival da minha carreira”. Por isso, ela não promete surpresas, mas fazer o seu trivial variado classe A, com Dorival Caymmi comandando o set-list, podendo se estender até Roberto Carlos, sem esquecer Dolores Duran que, segundo ela, todo dia faz aniversário em seu coração, além dos obrigatórios Noel Rosa, Tom e Vinicius.
Leia a matéria completa no Caderno C desta sexta-feira (6).