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Variedade de ritmos no Carnaval do Garanhuns Jazz

Festival, que ocorre pela sexta vez durante o Carnaval, terá jazz, blues, soul, tango e muita música brasileira também

Do JC Online
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Publicado em 17/01/2013 às 14:10
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Festival, que ocorre pela sexta vez durante o Carnaval, terá jazz, blues, soul, tango e muita música brasileira também - FOTO: Divulgação
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Uma cantora de tango argentina, uma cantora de soul e blues dos Estados Unidos, uma loura fatal carioca cheia de feeling, um saxofonista que não deixa ninguém parado, um encontro de bateristas, uma noite para guitarristas virtuosos, uma big band de blueseiros de São Paulo. Vai ter tudo isso e muito mais na sexta edição do Garanhuns Jazz Festival, que ocorre durante os dias de Carnaval – de 9 a 12 de fevereiro, no Agreste pernambucano. Serão mais de 20 shows e dezenas de oficinas, além de atrações para as crianças. Um público de 25 mil pessoas é esperado nos quatro dias do evento.

A programação do Garanhuns Jazz foi anunciada na terça-feira pelo prefeito Izaías Regis e o produtor e idealizador do evento, Giovanni Papaléo. “Nossa intenção é transformar o festival numa das maiores atrações do Agreste para quem pretende descansar e ouvir uma boa música durante o período de Carnaval”, explica o prefeito Izaías Régis, um dos primeiros a apoiar o festival ainda quando deputado.

A área reservada para o evento na Guadalajara terá cobertura e iluminação especial, evitando que o risco de chuva afugente a plateia, além de cadeiras e mesas totalmente gratuitas. “Estamos trabalhando com um orçamento limitado, mas vamos ampliar o festival este ano. Nossa área coberta terá capacidade para oito mil pessoas sentadas. O palco e a estrutura de som também estão maiores. São cerca de três mil cadeiras a mais que o festival anterior”, diz Izaías.

Os shows acontecem no palco principal da Praça Guadalajara, sempre a partir das 20h, cada um com duração média de 50 minutos. Durante o dia, ocorre o Jazz Kids, no Hotel Tavares Correia e no teatro do Espaço Cultural. No sábado, apresentam-se a banda pernambucana Baião de 3, Jefferson Gonçalves e banda, o saxofonista e cantor Warren Atiba Taylor e Uptown Band, além de Tico Santa Cruz (Detonautas), Cida Maria, Paulo Ferreira, MC Rodrigo e convidados.

No domingo, é a vez do talento de Marcos Cabral e Banda, da cantora argentina Sol Alac, que canta jazz utilizando uma combinação de instrumentos que remetem imediatamente ao tango, e de Tia Carrol, grande cantora de soul music, blues e jazz oriunda da Califórnia. “Esta é a primeira vez que o projeto conta com uma cantora nesse estilo, que traz o melhor da música negra americana e que será acompanhada pela Igor Prado Band, banda com um disco recém-lançado considerado um dos melhores do gênero nos Estados Unidos”, avisa Papaléo. A noite tem ainda Lancaster com Nathalie Alvim, Big Chico e Adriano Grineberg, formando um São Paulo Blues All Stars reunido especialmente para se apresentar no GJF.

Na segunda-feira, durante a apresentação do pernambucano Projeto Batuque, o público poderá ver de perto um duelo de bateristas top brasileiros, com Cláudio Infante e Douglas Las Casas, além de shows da cantora Taryn Szpilman e banda, o grupo Delicatessen, Rodrigo Santos, do Barão Vermelho, e George Israel, do Kid Abelha, que trará seu filho, o multi-instrumentista Leonardo Israel.

Na última noite do festival, acontece uma guitar night com Kiko Loureiro, Andreas Kisser, Joanatan Richard, Artur Menezes, Kleber Dias e convidados, além de apresentações de Kenny Brown, Sérgio Ferraz e da banda Jazzpira, que une a viola caipira de Adriana Farias com o jazz fusion do trio Três de Paus. E, encerrando o evento, uma superjam session com músicos que participaram do festival.

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