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Garanhuns Jazz vai de Janis Joplin e Cazuza e Nação Zumbi

George Israel e Rodrigo Santos levou o público ao delírio com homenagem aos anos 1980

Do JC Online
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Publicado em 12/02/2013 às 16:37
Hélida Carvalho - Secult/Garanhuns
FOTO: Hélida Carvalho - Secult/Garanhuns
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A terceira noite da sexta edição do Garanhuns Jazz Festival teve clima para blues, rock pesado, pop, maracatu, e até pedido de casamento em pleno palco. A garanhuense Iris foi pedida em casamento pelo namorado Eduardo (namoram há cinco anos), logo em seguida ao show da banda gaúcha Delicatessen. Talvez o jazz refinado da banda, e a voz suave e afinada da cantora Aan Krüger tenham contribuído para o arroubo de paixão do namorado de Iris.

A Delicatessen, banda gaúcha que já ganhou um Prêmio da Música Brasileira, foi a única da noite que fez jazz, com um repertório, em inglês, de standards da música americana. Contraste para os dois shows anteriores. O projeto Batuques, que abiu a noite, com os bateristas Cláudio Infante e Douglas las Casas, e a cantora Taryn Szpilman, banda e convidados.

Hélida Carvalho - Secult/Garanhuns
Sol Alac canta para o público que lotou o Garanhuns Jazz - Hélida Carvalho - Secult/Garanhuns
Wagner Gil/Especial para o JC
George Israel faz show no Garanhuns Jazz - Wagner Gil/Especial para o JC
Wagner Gil/Especial para o JC
Público delira com show de Rodrigo Santos e George Israel no Garanhuns Jazz - Wagner Gil/Especial para o JC
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Show da banda Delicatessen no Garanhuns Jazz - Hélida Carvalho - Secult/Garanhuns
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Kiko Loureiro participa do Garanhuns Jazz - Hélida Carvalho - Secult/Garanhuns
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Tia Carroll incendiou o Garanhuns Jazz com o seu suingue - Hélida Carvalho - Secult/Garanhuns
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Taryn Szpilman no Garanhuns Jazz - Hélida Carvalho - Secult/Garanhuns
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Big Chico no Garanhuns Jazz - Hélida Carvalho - Secult/Garanhuns

Esta última foi de blues lado B, tirando do fundo do baú canções como a balada Dying to live, de Edgar Winter, relembrando a Janis Joplin de Kozmic blues, e a Aretha Franklin de Evil gal. No final, com muita gente amontoando-se diante do palco,a cantora carioca botou todo mundo para pular  com dois petardos do Led Zeppelin: Rock and roll e um Black Dog de roupagem manguebeat, com as alfaias do Projeto Batuque, sampleadas no Nação Zumbi e Naná Vasconcelos, mais a guitarra de Kiko Loureiro (Angra).

Como contraponto, fechando a noite,o pop  do trio formado por George Israel (Kid Abelha), Rodrigo Santos (Barão Vermelho), e Leo Israel (filho de George Israel), com 17 anos e se garantindo muito bem na bateria. Daniel (guitarra), e Edilson (teclados), ambos da Uptown Band foram os convidados do trio.

O repertório deu clima carnavalesco retrô ao festival. Rodrigo e George desfiaram, em dueto, uma série de clássicos do rock brasileiros dos anos 80, de Exagerado a Brasil (parecia de George Israel com Cazuza). A folia pop entrou pela madrugada.

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