Reggae

Natiruts aberto à pluralidade de estilos

Banda toca hoje no mesmo palco de Mundo Livre e Marcelo D2

AD Luna
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AD Luna
Publicado em 23/03/2013 às 6:03
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A banda brasiliense de reggae pop Natiruts será responsável pelo encerramento do Afro System Recife, evento que acontece hoje à noite, no Centro de Convenções em Olinda. Também participam a pernambucana Mundo Livre S/A e o carioca Marcelo D2.

“Somos da mesma geração”, diz o vocalista, guitarrista e líder do grupo regueiro, Alexandro Carlo. “Antes do Natiruts existir, eu acompanhei o início da Mundo Livre e do Planet Hemp nos shows que eles faziam em Brasília, no início dos anos noventa”, completa.

“O reggae do Natiruts é diferente. Engloba algo mais que a linguagem jamaicana, que é sensacional e sempre será a base de tudo. Então, tocar com artista de estilos diferentes passa ser algo muito normal”, comenta Carlo, ainda se referindo aos colegas de Pernambuco e do Rio de Janeiro.

Ele adianta que o show de logo mais está montado com base no DVD acústico (lançado em 2012, pela Sony Music), mas com o acréscimo de duas backing vocals. 

O disco foi gravado no Mirante Dona Marta, no Rio de Janeiro, e conta com três faixas inéditas e diversos hits da banda criada em 1996, em Brasília, por Carlo. 

Participam como convidados Luiz Melodia cantando Pérola negra; Sônia Savinell, em Sorri, sou rei e Flora Matos no mix Natiruts reggae power/Esperar o sol

Alexandre Carlo observa semelhanças entre os públicos daqui e da capital federal. “Assim como Brasília, cidade de onde viemos, Recife é muito musical. A cena local possui artistas incríveis e o povo tem esse parâmetro de qualidade. Por isso é sempre interessante tocar para o público pernambucano”, exalta.

Sobre a cena do reggae nacional, Carlo diz acreditar que ela esteja mais plural hoje em dia, com bandas e cantores de diferentes segmentos como o roots, dancehall, surf e lovers rock. “Sempre quis que o Natiruts englobasse todos esses estilos e outros mais”.

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