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O amor exteriorizado em poesia toma conta do novo disco de Vanguart

Terceiro álbum da banda matogrossense retoma a temática amorosa. Mas desta vez, o amor de início de relacionamento e ainda sendo aceso é o que reina

Do JC Online
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Publicado em 28/09/2013 às 7:30
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Terceiro álbum da banda matogrossense retoma a temática amorosa. Mas desta vez, o amor de início de relacionamento e ainda sendo aceso é o que reina - FOTO: Foto: Divulgação
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Hélio Flanders bem que procurou. Nas casas, nos apartamentos, nas praças, nas igrejas e até nas serras. Mas foi em vão: só no sentimento amoroso ele encontrou aquilo que, quando as palavras não bastam, a poesia consegue exteriorizar; o que move e remove as pessoas diariamente. Assim é o amor contado no novo disco do Vanguart, Muito mais que o amor, lançado na última semana de agosto pela Deck. Mais precisamente na faixa que abre o álbum, Estive, em que Flanders canta os lugares por onde passou à procura daquilo que todos almejam. “Vou embora mas vou te levar comigo.Vamos?”, finaliza a canção.

O amor romântico, em seus aspectos exclusivamente positivos – do gênero que marca o início de um relacionamento – permeia todas as 11 faixas do disco. Muito mais que o amor é o terceiro álbum do sexteto, sendo o segundo depois da entrada da violinista Fernanda Kostchak. Junto a Flanders (nos vocais, violão, gaita e trompetes), tocam Douglas Godoy na bateria, David Dafré na guitarra, Reginaldo Lincoln no baixo e Luiz Lazzaroto no piano e teclados.



“É por causa da poesia que eu faço música”, conta Flanders. “A poesia é minha paixão maior e a música foi a melhor maneira que eu achei para me expressar e escrever. Quando começo uma canção, a primeira coisa que aparece é a poética. Virou quase uma obsessão.” As apaixonadas faixas do disco foram gravadas no Rio de Janeiro, longe do Mato Grosso natal da banda, terra que os integrantes deixaram para viver em São Paulo. Reviravolta geográfica que ficou bem refletida na produção artística da banda com uma introspecção maior.

Em Pra onde devo ir?, a banda acerta em apostar na calmaria do piano com momentos mais marcados pela guitarra e bateria. Sempre que estou lá e Mesmo de longe retomam uma pegada de pop-rock sessentista, enquanto Olha pra mim fecha o disco com reticências sobre a concretização da correspondência desse amor tão declamado e cantado ao longo das 11 faixas, em um quase solo a capela de Hélio Flanders. “A gente não escolheu o amor. Foi o amor quem nos escolheu”, finaliza o vocalista.



Leia a matéria completa na edição deste sábado (28) no Caderno C, do Jornal do Commercio.

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