Rodrigo Vellozo tinha apenas 4 anos de idade quando dividiu o palco com seu pai, em uma apresentação na Campanha da Fraternidade, em 1986. De lá pra cá, cresceu, estudou piano no Conservatório Brasileiro de Música e está prestes a gravar o seu terceiro álbum, intitulado Outra estrada. A admiração pelo pai, o cantor, compositor e pianista Benito di Paula, no entanto, permanece inabalável. Pelo contrário, parece aumentar a cada canção entoada pelos dois. Tal como fizeram quinta-feira no Manhattan Café Theatro, eles continuam a miniturnê na casa de shows da Zona Sul nesta sexta e sábado, sempre às 21h.
“Eu aprendi e aprendo muita coisa com ele. Dividir um palco com uma pessoa e um músico do quilate do meu pai (com todas as experiências e conquistas que ele teve ao longo da carreira), por mais que eu também já tenha experiência ou estudo, traz a sensação de que ao lado dele ainda sou pequenininho”, conta Rodrigo, que em 2013 lançou o disco Como é bonito Benito, com regravações das músicas de Benito di Paula, em homenagem aos seus 40 anos de carreira.
Segundo ele, o show será divido em três momentos. A abertura fica por conta dele, com músicas do álbum-homenagem ao pai, além de inéditas do próximo CD e alguns clássicos do samba que lhes foram apresentados por Benito. “Será praticamente um show que vou apresentar músicas de Como é bonito Benito, que regravei com convidados alguns sucessos do meu pai. Também a inédita Perdoa pai, que faz parte de Outra estrada, outra em homenagem a ele. Vou cantar sozinho também as canções de compositores como Ataulfo Alves, Paulinho da Viola e outros que meu pai me fez ouvir e cantar”, adianta.
As duas outras partes da apresentação ficam a cargo do próprio Benito di Paula ao piano e, em seguida, o encontro dos dois no palco encerra o espetáculo. Benito também prepara um disco, ainda sem título, e espera-se que além de clássicos como Mulher brasileira e Charlie Brown, ele brinde a noite com novas músicas.
