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Zé Manoel fez festa no Teatro de Santa Isabel

Apresentação recheada de convidados contagiou público

Alef Pontes
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Publicado em 10/11/2014 às 11:47
Alef Pontes/Especial para o JC Imagem
FOTO: Alef Pontes/Especial para o JC Imagem
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Dois anos após o lançamento do seu primeiro álbum, o músico petrolinense Zé Manoel retornou ao palco Teatro de Santa Isabel na noite do sábado, para um concerto descontraído e recheado de participações especiais, que fez de um público animado muito mais que espectadores.

Com um repertório requintado que vai do jazz ao samba, passando por valsas e chorinhos, de músicas já conhecidas do público e outras que até então eram inéditas, Zé Manoel fez do teatro um encontro de amigos, seja no palco – com as participações especiais de Isadora Melo, Rafa Barreto, Ylana Queiroga e do Grupo Bongar – ou na plateia, que pôde se sentir parte das canções, através da interação e das história contadas pelo músico.

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Zé Manoel Isadora Melo e Rafa Marques - Alef Pontes/Especial para o JC Imagem
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Zé Manoel e Ylana Queiroga - Alef Pontes/Especial para o JC Imagem
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Zé Manoel e Bongar - Alef Pontes/Especial para o JC Imagem
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Público invade o palco para dançar - Alef Pontes/Especial para o JC Imagem

 

Canções como Acorda flor e Fantasia de um alecrim dourado, já conhecidas do primeiro álbum (Zé Manoel, 2012), dividiram espaço com faixas no novo trabalho, como Canção e silêncio, e músicas dos convidados, que interpretaram uma canção de Zé Manoel e uma faixa própria. Isadora Melo, acompanhada por Rafa Marques no bandolim foi a primeira a subir no palco, e apresentou Partilha, composta por Juliano Holanda.

A canção de Ylana Queiroga escolhida para o dueto é uma belíssima desconstrução de Eu sei que vou te amar, de Vinícius de Moraes e Tom Jobim, composta em parceria com o irmão Yuri Queiroga. “Quando eu te encontrar será para te dizer que eu não te amo mais”, diz a canção de Ylana. 

A entrada que mais chamou a atenção do público foi a dos meninos da Bongar, ao serem revelados, no fundo do palco, para tocar Sol das lavadeiras, composta por Zé Manoel, em parceria com Mavi Pugliesi. Depois, veio a canção Odé, da Bongar. 

Outro momento emocionante da noite foi a releitura de Sabiá, de Luiz Gonzaga e Zé Dantas, realizada pelo pianista que, assim como aconteceu em 2012, foi acompanhada em coro pela plateia. 

Para encerrar, outra lembrança da sua passagem anterior: Zé Manoel convidou o dançarino “Mágico” – que invadiu o palco para dançar um samba. Porém, contagiado pela energia do show, protagonistas e espectadores se misturaram: parte do público e dos músicos convidados subiu ao palco, fazendo um belíssimo fim de festa.

Zé Manoel consegue ser simples e, ao mesmo tempo, refinado. Mostrou ter uma das características mais especiais que um artista pode ter: o carisma. Com uma singela e justa homenagem, o show foi dedicado ao amigo e produtor Sérgio Valença, conhecido como Pezão, que faleceu no início do ano.

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