ELE VAI TE AMARRAR

Johnny Hooker promete show inesquecível no Luiz Mendonça

Após sucesso no lançamento do primeiro álbum, "Vou fazer uma macumba pra te amarrar, maldito!", cantor estreia turnê no Recife

De Alef Pontes
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De Alef Pontes
Publicado em 27/03/2015 às 5:16
Dani Neves/Divulgação
Após sucesso no lançamento do primeiro álbum, "Vou fazer uma macumba pra te amarrar, maldito!", cantor estreia turnê no Recife - FOTO: Dani Neves/Divulgação
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Um dos expoentes da nova geração de cantores pernambucanos, Johnny Hooker chamou atenção do público e mídia com a sua badalada participação na trilha sonora do premiado longa Tatuagem, de Hilton Lacerda, além de sua atuação na novela global Geração Brasil. Mas foi com o lançamento do seu primeiro álbum Vou fazer uma macumba pra te amarrar, maldito!, no início do ano, que o cantor se consolidou como um importante nome e um artista para se estar atento a ele. Agora, se prepara para iniciar uma turnê nacional de lançamento do trabalho, que tem início nesta sexta-feira (27), no Recife, com show no Teatro Luiz Mendonça.

Em entrevista concedida por telefone, enquanto Johnny – que é conhecido pelo seu visual e performances característicos – ia comprar maquiagem para usar na apresentação, contava que não poderia iniciar a turnê em outro local. “Eu escolhi começar no Recife porque é minha casa. A gente não faz show aqui desde do Abril pro Rock do ano passado. A vontade de tocar estava muito forte. Vontade não, quase que uma necessidade. Estrear na sua casa é essencial”, afirmou o cantor.

Segundo ele, a apresentação segue o mesmo conceito do álbum, iniciando com a canção que dá titulo ao disco, uma declaração de vingança que segue para a expurgação dessa dor, finalizando com novo Carnaval. “O show é divido em três atos, e eu espero que o público que assista consiga perceber isso. O primeiro ato é justamente essa coisa da dor; no segundo, a gente vai no fundo do poço, é onde tocam as musicas mais fortes e os covers; e no terceiro é a virada da página, onde começar a levantar e sacudir a poeira, é o bloco que tem as marchinhas de Carnaval”, adianta, contando ainda que está preparando algumas surpresas, como canções novas e covers, “para ir além do repertório do disco”. 

“A estrutura já estava meio que definida no show do APR, a gente ainda não tinha fechado os arranjos, mas, principalmente, o primeiro ato estava lá. Mas há números novos, a performance muda também”, explica Johnny. Os cuidados envolveram também a cenografia, para criar toda a aura do show: “É tudo preto, e no final tem uma surpresa. Mas é bem focado nessas coisas da performance, da banda e minha. Quando a gente está no palco, todos os integrantes são atores”, conta, afirmando que, apesar de estar fazendo um show de rock, é uma ópera rock, ao mesmo tempo, na qual os músicos integram o elenco junto com ele. 

“Por isso estou insistindo em fazer esse show no teatro. Porque, quando faço num lugar aberto ou uma casa de show, as pessoas têm uma tendência a se dispersar. E no teatro elas vão prestar atenção na narrativa”, emenda. 

O disco estreou como um dos mais vendidos e acessados nas principais plataformas de streaming (Itunes e Spotfy), mostrando que o trabalho tem agradado ao público. E isso se reflete em assédio e expectativa dos fãs para o show. “O público está falando muito no Twitter e na fan page do Facebook. Elas postam fotos com o ingresso! Eu aposto que vai ser um abalo no coração”, conta, empolgado. “A gente está fazendo o maior esforço possível pra ter certeza que esse show vai ficar na memória afetiva das pessoas por muito tempo. É um show grande, e que, nesse sentido teatral, nunca foi feito no Recife”, finaliza. 

Confira a versão de Volta para a trilha sonora de Tatuagem:

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