A lenda do blues americano, B.B. King, morreu na noite desta quinta-feira em sua casa, aos 89 anos, em Las Vegas (madrugada no Brasil). A confirmação foi feita pelo seu advogado. Com mais de 50 álbuns lançados, o músico é famoso, sobretudo, por músicas que viraram clássicos como "Three O'Clock Blues", "The Thrill has Gone" e "Rock me baby". Era apelidado de "o rei do blues" e considerado um dos maiores guitarristas de todos os tempos.
B.B. King, cujo nome de batismo era Riley B. King, sofria de diabetes tipo 2 e em 1º de maio havia divulgado que estava recebendo tratamento médico em casa devido aos problemas de saúde. Na ocasião, divulgou em seu site na internet: "Estou com cuidados médicos a domicílio, na minha residência de Las Vegas. Obrigado a todos pelos votos de pronta recuperação e pelas suas orações".
O site especializado em celebridades TMZ chegou a publicar uma foto do músico com aparência frágil e com eletrodos de eletrocardiograma. Também noticiou que o artista estaria no centro de um conflito entre a sua filha e seu empresário pela forma como está sendo atendido. Segundo o TMZ, a filha do músico, Patty King, considera que o pai está recebendo tratamento inadequado e chamou a polícia depois que seu empresário, Laverne Toney, se negou a interná-lo em um hospital.
King tinha as iniciais B.B. como referência a "blues boy", o nome que usava como DJ em Memphis, no Tenessee. Ele nasceu no Mississippi, foi agricultou e começou a se apresentar em 1940. Era músico autodidata. Estava em turnê, em outubro do ano passado, quando passou mal e suspendeu os shows.
