A funkeira Anitta, que teve um visto de trabalho nos Estados Unidos negado neste mês, apresentou-se em outubro de 2013 com permissão para permanência no país de turista.
De acordo com a K2L Empresariamento Artístico, que representava a cantora na época, o show em Orlando foi em uma convenção privada de uma empresa brasileira do ramo de telefonia e não teve ingressos comercializados.
O visto de turista, tipo mais procurado, é destinado apenas a não imigrantes em passeio ou tratamento médico no país.
Segundo a produtora, o primeiro visto da Anitta foi tirado em 2012, quando ela foi pela primeira vez aos Estados Unidos para visitar o país e captar imagens de vídeo em Las Vegas. Na viagem do ano seguinte, quando houve a apresentação, ela aproveitou para visitar parques temáticos e fazer compras.
Vale frisar que todo o tramite para essa viagem foi feito com o total consentimento da Anitta, assim como em todas as decisões em sua carreira antes da quebra de contrato com a K2L, diz a nota divulgada pela empresa.
Nesta quarta-feira (27), a assessoria da funkeira confirmou que ela precisou cancelar quatro apresentações que faria nos EUA em maio após ter o visto de trabalho no país negado no consulado americano do Rio de Janeiro.
De acordo com o jornal O Dia, a recusa é consequência de uma denúncia anônima, que apontou a apresentação na Flórida feita sem visto de trabalho, o que é considerado ilegal.
Em nota, o irmão da cantora, Renan Machado, que assumiu sua produção executiva, afirmou desconhecer a denúncia e informou que, na época do show, questões burocráticas eram de responsabilidade da K2L.
Em outubro, a produtora obteve na Justiça uma liminar que exige de Anitta o pagamento de mais de R$ 5 milhões, referentes à multa sobre a quebra de contrato com a empresa. O valor ainda não foi desembolsado. O processo, que ainda corre na Justiça do Rio, pode fazer com que os bens da funkeira sejam penhorados.