DISCO

Maria Gadú apresenta show Guelã no Recife

Show acontece nesta sexta-feira (6), no Baile Perfumado, a partir das 21h

Kalor Pacheco
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Kalor Pacheco
Publicado em 06/11/2015 às 11:50
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Show acontece nesta sexta-feira (6), no Baile Perfumado, a partir das 21h - FOTO: Divulgação
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Guelã chegou quatro anos após Mais Uma Página, lançado pela cantora em 2011. Maria Gadú agora não é somente uma cantora voz e violão que se assiste no palco em shows como o desta sexta-feira (6), no Baile Perfumado, a partir das 21h: ela empunha guitarra, percorre no novo álbum uma atmosfera onírica, inclusive mais séria (devido a uma tensão crônica no maxilar que impede seus sorrisos mais largos). No novo salto sonoro, a musicalidade da cantora cuja voz evoca histeria de fãs desde o lançamento de álbum homônimo em 2009, há também violino e bateria eletrônica. A festa tem discotecagem da DJ Allana Marques.

Se afastando mais da atmosfera mpbística, mas sem deixá-la de lado, Guelã encosta no pop e no indie rock fazendo mais madura a intérprete de Shimbalaiê, mais densa, quiçá tensa. As cordas ainda são o forte da sonoridade de Maria: o desfecho da canção Suspiro exemplifica isso, no entanto, a mesma música abre com uma pegada eletrônica e transita por ambientes sensitivos.

As músicas foram apresentadas em formato caixa baixa, ou seja, com as letras todas minúsculas; pois há jogos nos títulos delas. Obloco, por exemplo, foi a primeira canção a ser lançada, talvez a mais palatável justamente por ser single. É um convite: “Fora do Carnaval/ No chão do inverno e a lua /Vai ter um recital / Do povo contente aos berros na rua.” A instrumental Sakédu, por sua vez, joga não só com o nome – mas também traz firulas musicais entre a voz de Maria Gadú, onomatopéica, palmas, e talvez dedos estalados.

“Não é um show do disco”, explicou Gadú em entrevista ao NE10, “mas da atmosfera dele. Que vai ser percebida, inclusive, em músicas que não estão em Guelã".

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