BEATLES

Álbum e documentário trazem inéditas dos Beatles

Obras com registros do quarteto terão lançamento mundial em setembro

Carlos de Oliveira da Estadão Conteúdo
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Carlos de Oliveira da Estadão Conteúdo
Publicado em 03/08/2016 às 9:32
Tom Hanley/Divulgação
Obras com registros do quarteto terão lançamento mundial em setembro - FOTO: Tom Hanley/Divulgação
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Que grande bobagem disse John Lennon quando afirmou (e cantou) que o sonho havia acabado. O beatle assassinado em Nova York em 8 de dezembro de 1980, estava enganado. O sonho permanece vivo e quem duvidar pode ser dar mal: a Apple Corps e a Universal Music anunciaram o lançamento mundial em 9 de setembro do álbum The Beatles: Live At The Hollywood Bowl, uma bem cuidada seleção dos três shows que a banda fez em 1964 e 1965 no Los Angeles Hollywood Bowl, com lotação vendida em todos eles.

O novo álbum integra o projeto Eight Days A Week - The Touring Years, documentário que estreia em 15 de setembro em Londres e revê a carreira da banda desde o início dos anos 60, no Cavern Club, em Liverpool, até o último grande concerto, realizado no dia 29 de agosto de 1966, no Candlestick Park, em San Francisco.

O disco The Beatles: Live At The Hollywood Bowl já está disponível em pré-venda em lojas virtuais na forma de CD ou para download e streaming. Em seguida, no dia 18 de novembro, sairá a versão em vinil acompanhada de um booklet de 24 páginas. Na capa, uma foto dos Beatles embarcando no voo Seattle-Vancouver, tirada em 22 de agosto de 1964.

A Apple chegou a lançar um Live at Hollywood Bowl em 1977, mas o novo álbum é um trabalho inédito, conta o produtor Giles Martin, filho do "quinto beatle" George Martin. "Há alguns anos, a Capitol nos ligou dizendo que havia descoberto três fitas dos concertos dos Beatles em Los Angeles. Fizemos a transferência do material e notamos que as fitas tinham qualidade superior às que mantínhamos em Londres."

Engenheiros de som debruçaram-se sobre o material e produziram uma nova mixagem, separando faixa por faixa, som por som. "Há agora uma maior clareza e a emoção visceral dos concertos pode ser ouvido como nunca antes. O que ouvimos é a energia crua de quatro rapazes que tocam para uma multidão que os amava", diz Giles Martin.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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