Lançamento

Marcelove e a fase reggaeton da Faringes da Paixão

Vocalista da banda que é sucesso em Pernambuco investe em outras sonoridades em novo álbum

Robson Gomes
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Publicado em 21/01/2018 às 5:00
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Vocalista da banda que é sucesso em Pernambuco investe em outras sonoridades em novo álbum - FOTO: Foto: Divulgação
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Em meados de 2004, um grupo de amigos se reuniu para tocar brega nas festinhas do Colégio de Aplicação, na UFPE. A diversão, porém, durou até 2005. Três anos depois, a brincadeira foi retomada de forma séria e virou sucesso nas baladas da capital pernambucana, surgindo então a Faringes da Paixão. O nome da banda já ditava seu diferencial: a inserção do humor temperando as letras rasgadas do gênero romântico. O tempo passou e agora, prestes a completar dez anos de estrada, o conjunto segue firme, mas enveredando por outros caminhos musicais.

A prova disso está nos últimos dois discos lançados pela banda nas plataformas digitais: Marcelove & Faringes da Paixão (2017) e o inédito Marcelove (2018), lançado no último dia 12. Marcelo Araújo, o vocalista de 31 anos, explica a nova fase do conjunto: “Desde o CD do ano passado nós temos buscado esse direcionamento diferente de sair um pouco do brega e tocar outros estilos que, particularmente, estou querendo explorar mais. Um deles é o reggaeton, que está muito forte neste novo álbum. Quase todo esse trabalho tem músicas desse ritmo ou versões adaptadas para ele”.

Com 13 faixas, o álbum lançado neste mês traz três canções autorais, duas delas inéditas: Castigo e 220v. Tem também releituras de Pabllo Vittar (Corpo Sensual), Anitta (Downtown), e Maluma (Felices Los 4). “Tem um pouco de funk, sucessos ‘das antigas’, mas não do brega, como Ragatanga ou A Bomba, e até de samba, como uma do Art Popular, em versão reggaeton. Nesse CD ainda tem músicas de Sheldon e Labaredas, mas as novidades que estamos apresentando são mais nesse sentido, mais puxado para o reggaeton e o funk”, conta Marcelove.

Com mudanças na formação da banda (Marcelo é o único fundador do conjunto ainda nos palcos) e a renovação da sonoridade, a nomenclatura artística precisou sofrer algumas mudanças. “Faringes da Paixão não acabou, é importante deixar isso muito claro. Ainda fazemos shows com um repertório mais retrô, e a gente se apresenta como Faringes da Paixão. Mas essa fase nova, com os álbuns que estamos lançando, preferimos apresentar de outra maneira: Marcelove & Faringes da Paixão, como foi no CD passado, e nesse disco agora colocamos só Marcelove para dar esse foco no meu trabalho como artista, na personalidade Marcelo, Marcelove”, explica o vocalista.

10 ANOS

Sem renegar o brega que trouxe o sucesso para a banda, mas se permitindo explorar outras veredas, Marcelove está feliz em comemorar este ano os dez anos da Faringes da Paixão e promete: haverá comemoração. “Em outubro deste ano estaremos comemorando dez anos de carreira, e certamente faremos algo nesse sentido. Não sabemos ao certo se será um DVD ou um CD mas, no fim de 2018, vamos lançar algo para celebrar essa década de sucesso”, finaliza.

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