A Banda de Pau e Corda é uma dos grupos mais antigos em atividade em Pernambuco. A formação desde a sua criação, em 1972, modificou-se mas o espírito da coisa continua. A banda é do tempo em que gravadoras eram fundamentais para a ascensão de artistas. Eles mal surgiram foram contratados pela poderosa RCA. Sua contratação foi consequência de um episódio prosaico. Com o sucesso nacional do Quinteto Violado, o pessoal da RCA veio ao Recife contratar uma banda que achavam cultivava o mesmo estilo, a Ave Sangria, cujo negócio era rock and roll.
A turma do Ave Sangria indicou a Banda de Pau e Corda, que foi contratada. Vivência, o disco de estreia, de 1973, teve direito à capa assinada por Lula Cardoso Ayres, o texto da contracapa por Gilberto Freyre. O sucesso foi imediato. 45 anos depois, Sérgio Andrade, fundador da banda, reuniu a nova formação, mais músicos convidados, para celebrar a Banda de Pau e Corda com a gravação do primeiro disco ao vivo.
MÚSICOS
45 anos Ao Vivo, chegou às plataformas digitais, no final da semana passada, e terá show de lançamento no dia 25, no Teatro de Santa Isabel (ingressos já á venda). A banda teve como convidados no disco, entre outros, o virtuoso violeiro mineiro Chico Lobo (o disco foi gravado em 27 de julho de 2018, no Cine Theatro Brasil Vallourec, em Belo Horizonte).
Tocam com Sérgio Andrade: Sérgio Eduardo (contrabaixo), Júlio Rangel (viola), Erik Caldas (flauta), Mek Mouro (bateria). E ainda: Johann Brehmer (percussão), e Lucas Oliveira (violão).
O disco é dedicado aos músicos Roberto Andrade e Paulo Rezende, falecidos em 2017, e fundadores da Banda de Pau e Corda, com Sérgio Andrade.