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Pela primeira vez, Recife recebe sambada de maracatu de baque solto

Neste domingo (24), a sambada começa às 16h no Pátio de São Pedro, no bairro de Santo Antônio

JC Online
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Publicado em 24/11/2019 às 14:00
Foto: Beto Figuerôa/ Acervo JC Imagem
Neste domingo (24), a sambada começa às 16h no Pátio de São Pedro, no bairro de Santo Antônio - FOTO: Foto: Beto Figuerôa/ Acervo JC Imagem
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Pela primeira vez, o Centro do Recife será palco das sambadas de maracatu de baque solto, tradicionais no interior de Pernambuco. Neste domingo (24) e no 8 de dezembro, a capital celebra a manifestação típica da dança de terreiro, tradição considerada patrimônio imaterial do Brasil. Nas sambadas, os grupos já ensaiam para o Carnaval 2020. O evento é realizado pelas Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife, da Prefeitura do Recife.

Neste domingo, a festa começa às 16h no Pátio de São Pedro, no bairro de Santo Antônio, com a presença dos maracatus Cruzeiro do Forte do Recife - agremiação mais antiga da cidade, com 90 anos de atividade - e Pavão Dourado de Tracunhaém - campeão do Grupo Especial do Concurso de Agremiações do Carnaval do Recife 2019.

Após quinze dias, no domingo do dia 8, é a Boulevard Rio Branco, no Bairro do Recife, que recebe a brincadeira. Desta vez, o encanto fica por conta dos grupos Piaba de Ouro de Olinda, sob comando dos filhos do Mestre Salustiano, um dos fundadores, e Gavião da Mata de Glória do Goitá, que há 13 anos manobra no município da Zona da Mata.

Nas Sambadas, os maracatus chegam com sua diretoria, Mestre e brincantes, dançando coreografias batizadas de manobras. Os Mestres cantam a peleja, enfrentando-se e disputando pela atenção do público. Enquanto isso, os folgazões dançam como se estivessem lutando. Ao contrário do que é visto no Carnaval, os folgazões não vestem os famosos - e pesados - adornos, como as golas bordadas ou a lança do cabloco, durante as sambadas. Em vez disso, trajam calça e camisa comprida e empunham um pedaço de madeira, tornando a dança e o movimento mais ágil.

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