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João Fênix a nova voz andrógina brasileira

Cantor e compositor pernambucano está mais autoral no seu quarto disco

JOSÉ TELES
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JOSÉ TELES
Publicado em 07/01/2012 às 11:06
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Em 2002, muitos estranham o fato de Ney Matogrosso ter vindo ao Recife para participar de uma única música, nm show de um cantor desconhecido chamado J. Fênix. Desde o começo de carreira, ainda no Recife, o pernambucano Fênix sempre conseguiu ser bem relacionado. Chegou a ensaiar um início de carreira em sua cidade natal, fez show no Barreto Junior, com participação de Edilza, mas logo estaria no Rio. Fez teatro, shows, e foi para Nova Iorque. De volta ao brasil fez novamente taetro, com Wolf Maia, e gravou o primeiro disco em 2001, Eu, causa e efeito, que teve participação de Ney Matogrosso, com é comprado pelo registro vocal de contralto, feminina. Otto também participou, e teve como produtor o violonista e diretor musical da banda de Maria Bethânia, Jaime Alem.

mas Ainda pouco conhecido dos conterrâneos, o cantor e compositor recifense João Fênix, que lançou o quarto CD, A foto onde eu quero estar (Sala de Som). Antes ele lançou ainda Marfim (2004), e Ciranda do mundo ao vivo. O novo A foto onde eu quero estar, lançado no final de dezembro, continua com a assinatura de Jaime Alem, na produção de metade das faixas. A outra metade ficou com Jr.Tóstoi (guitarrista que toca com Lenine), e do próprio Fênix. Além de participar da produção, ele é autor de seis das dez faixas do álbum. algumas em parceria, com Edu Krieger O beijo, Cláudio Lins (Entrar na dança).

Além de investir mais na música autoral, João Fênix escolheu com mais parcimônia as canções de terceiros. canta um Caetano Veloso pouco conhecido de Meu rio (do álbum Noites do Norte>), e Paulo César Pinheiro e Pedro Amorim, delírios, e o Leonard Cohen, do hit Halleluja. Do que não abre mão é de cobras criadas do instrumental. entre outros, estão no disco, André Mehmari, Marco Susano, Sasha Ambak e Caio Cezar.

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