A polêmica cantora Rita Lee foi detida em Aracaju, Sergipe, na madrugada deste domingo (29). A prisão aconteceu depois de uma apresentação da roqueira na capital sergipana, sob acusação de desacato. Ela foi solta após prestar depoimento.
A cantora teria, entre uma música e outra, avistando a presença de policiais na plateia e convidou-os a se retirar, aconselhando os PMs a fumar "um baseadinho". Um dos policiais teria se aproximado do palco e sido xingado pela roqueira de “cavalo” e “cachorro".
"Faltando cerca de 40 minutos para acabar o show, Rita Lee começou a se dirigir aos policiais", disse o assessor de imprensa da Secretaria de Segurança Pública de Sergipe, Lucas Rosário, que estava presente no show . "Ela dizia que o show era dela e, em um determinado momento, disse: 'Me dê um baseado para eu fumar aqui em cima'", acrescentou.
O cantor Lobão saiu em defesa de Rita Lee nas redes sociais. No twitter, ele escreveu: “Mas era só o que faltava… prender a Ritinha é de última!” e “Esses babacas num tem vergonha da cagada que estão fazendo não?!”.
ENTENDA O CASO - Por volta das 3h da manhã, a cantora avisou em seu Twitter sobre a ação da Polícia Militar (PM). "Polícia dando trabalho p/ mim, quer me prender, embasamento legal ñ há, ñ retiro uma palavra do q disse, o show era meu! [sic]".
Em seguida, ela reclamou da ação da Polícia Militar. "Alô twittlawyers, polícia abusiva e abusada, não sou obrigada a fazer o q me pedem: ir à delegacia agora, ou amanhã às 9. Último show e ela vai presa? Não poderia ser mais la cantante, afff [sic]".
A cantora também informou sobre sua ida à delegacia pelo microblog. "Tô indo p/ a delegacia...a polícia d Aju ñ gosta d mim mas Sergipe gosta, estou dentro do carro, eles estaaoentravv [sic]"
Por fim, na manhã deste domingo, a cantora agradeceu à vereadora Heloísa Helena, de Maceió (AL), por prestar depoimento. "Sôlta graças à vereadora Heloísa Helena q estava na platéia e prestou idêntica versão <3 [sic]"
Rita Lee foi enquadrada no crime de "desacato e apologia ao crime ou ao criminoso", art. 287 do Código Penal.
