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Djavan dá uma mexida nos clássicos no show Rua dos amores

Canto volta a cantar com a mesma banda de 15 anos atrás

JOSÉ TELES
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JOSÉ TELES
Publicado em 10/05/2013 às 6:00
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Djavan traz, amanhã, para o palco do Chevrolet Hall a turnê do seu disco mais recente, Rua dos Amores, primeiro disco autoral em cinco anos, lançado em setembro do ano passado. Ele empreendeu algumas mudanças radicais, tanto na gravação do álbum quanto na formatação do show. Primeiro voltou a tocar com a banda que o acompanhava até 15 anos atrás, para isso mandando para o banco o grupo de músicos com quem vinha se apresentando há vários anos (no qual estão seus dois filhos, o guitarrista Max Viana e o baterista João Viana).

Depois refez arranjos das canções do repertório que não estão no novo álbum: “Numa única música, Meu bem querer, canto com o arranjo original, feito por Wagner Tiso.Todas as demais receberam novos arranjos, uma atualizada, acho que o show está bem dinâmico”, comenta o cantor, em entrevista por telefone, de Maceió, onde se apresentou e aproveitou para passar alguns dias revendo parentes e amigos de infância, além de receber uma comenda da Academia Alagoana de Letras. Uma cidade que não se cansa de elogiar: “É linda a cor do mar de Maceió. Já tem uns anos que tiro uns dias para passar com a família aqui”.

Foi ouvindo, por acaso, Boa noite, faixa de Coisa de acender, de 1992, que bateu em Djavan desejos de voltar ao estúdio com os músicos da banda com quem fez o disco que ficou conhecido como Oceano – a música que se tornou um hit internacional. Músicos que tocaram com ele até Bicho solto, de 1998: Carlos Bala (bateria), Glauton Campello (teclado), Marcelo Mariano (baixo), Paulo Calasans (piano), Torcuato Mariano (guitarras), Jessé Sadoc (trompete) e Marcelo Martins (sax tenor). Ficou de fora Arthur Maia, que toca há anos com Gilberto Gil.

Um dream team do instrumental brasileiro que o ajuda a revalorizar canções que a plateia sabe de cor, como é o caso de Seduzir, do álbum, homônimo, que ganha roupagem eletrônica e se veste para as pistas. Por sua vez, o hino Oceano nem precisa de banho de loja para ser levada de volta ao palco. Seu imenso sucesso garante uma interpretação voz e violão e, obviamente, coro do distinto público. 

A escolha do repertório segue o que Djavan chama de relação palco/plateia: “Tem música que a gente sabe que o público quer, os clássicos, esses não podem faltar. Outras a gente mantém uma relação afetiva com elas, mesmo não tendo tocado tanto, como é o caso de Curumim”, comenta Djavan. Curumim é a faixa inicial de Oceano e, no disco, tem participação da Flávia Virgínia, filha do cantor.

Porém tem músicas que se escalam: “São muitas músicas e não dá para cansar nunca um repertório. É uma coisa cíclica. De repente, você redescobre uma música para a qual você nunca deu bola. Doidice e Irmã de neon são duas delas”, diz Djavan, que canta 24 canções, sete pinçadas do álbum Amores de rua. Entre novidades e redescobertas, as inevitáveis Flor-de-lis, Samurai, Se e Sina, esta já no final do show. Rua dos Amores tem direção de arte de Suzane Queiroz, iluminação de Binho Schaefer, figurino de Roberta Stamatto. A direção é assinada por Djavan.

SERVIÇO

Show Rua dos Amores, com Djavan e banda, amanhã, no Chevrolet Hall, 21h, Preços: pista R$ 100 e R$ 50, Mesa (quatro pessoas), R$ 800; camarotes (para dez pessoas): 1º piso R$ 1.500; 2º Piso R$ 1.200; 3º Piso R$ 1.000. Outras informações: 3427-7500[/SERVIÇO-SEM]

 

 

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