Política

Canuto minimiza papel do PT na política cultural pernambucana

Homem de confiança do governador Eduardo Campos, novo secretário de Cultura do Estado assume o posto no lugar do petista Fernando Duarte

Diana Moura
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Diana Moura
Publicado em 25/10/2013 às 10:23
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Homem de confiança do governador Eduardo Campos, novo secretário de Cultura do Estado assume o posto no lugar do petista Fernando Duarte - FOTO: Igo Bione/JC Imagem
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Sai um petista histórico, entra um socialista de primeira hora. Simpático, confiante, leal ao governo e fã do forró de Luiz Gonzaga, Marcelo Canuto assume a difícil tarefa de substituir o elogiado e discreto Fernando Duarte como Secretário de Cultura de Pernambuco. Apesar de ter pela frente no máximo um ano e dois meses de gestão, o novo titular da pasta afirma que chega animado e disposto para o cargo. “Recebi com muita honra e pretendo exercer plenamente a missão que o governador (Eduardo Campos) me deu. E gostaria de deixar claro que foi uma designação de caráter temporário. O período pode ser 30 dias, pode ser dois meses. Vai caber ao governador definir quem vai ficar permanentemente”, explica Canuto, que acumula o cargo de secretário-executivo da Casa Civil, que tem Tadeu Alencar como titular.

Formado em direito pela Universidade Federal de Pernambuco, Canuto, 48 anos, é contemporâneo do governador Eduardo Campos na militância estudantil. Atua no poder público desde os anos 1980. Sua primeira designação foi exatamente durante o segundo governo do avô de Eduardo, Miguel Arraes, como oficial de gabinete da Secretaria de Imprensa na gestão de Ricardo Leitão.

Faltando pouco mais de um ano para o fim do governo, o novo titular diz que não pretende reinventar a Secretaria estadual de Cultura. “A política construída aqui não é política de secretaria, mas de governo. Começou a ser pensada antes mesmo da eleição, na escuta à população feita na campanha de Eduardo Campos. Foi um trabalho coletivo. O que temos que fazer neste momento é executar o que já foi consolidado, aperfeiçoar o que for necessário e, claro, agregar valor dentro do possível", situa, tentando minimizar a predominância do PT na pasta em toda a gestão de Eduardo Campos.

Acompanhado durante toda a entrevista por outro palaciano ligadíssimo a Eduardo, o presidente da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Severino Pessoa, Canuto comentou os avanços da pasta em números – citando o reconhecido crescimento orçamentário – e em alcance, comemorando a interiorização das ações da secretaria, visivelmente mais atuante em todas as regiões de Pernambuco.

Leia matéria completa no Caderno C desta sexta-feira (25/out), no Jornal do Commercio.

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