O guitarrista Luciano Magno faz um pocket show, hoje, às 17h, na Livraria Cultura do Shopping Rio-mar, para lançamento do quarto disco solo, Estrada do tempo, um disco quase inteiramente autoral. A única faixa não composta por ele, leva seu nome no titulo: Samba Magno, com a assinatura ilustre de um dos pais da bossa nova nova, Roberto Menescal, de quem Luciano se tornou amigo a ponto de gravarem juntos. “Neste disco volto a beber na fonte primeira, a música que cresci ouvindo, na casa dos meus pais, em Paulo Afonso, onde nasci”, comenta o guitarrista, que toca sambas, xotes, baiões, frevos, acompanhado por uma anda formada por Mongol Vieira (baixo), Thiago Albuquerque (teclados), e Thiago Piupiu (bateria”, w convidados como o maestro Spok, e o trompetista Fábio Costa. e o sanfoneiro cearense Adelson Viana.
Disponível nas principais plataformas e distribuição de música na Internet, Estrada do tempo é , como Luciano Magno, diz, mais um cartão de visitas: “O disco também sempre é uma realização de vida”, diz o músico que chegou ao Recife, com 17 anos, m 1989, para fazer cursinho para o vestibular (pretendia fazer engenharia civil): “No dia em que cheguei já fui num estúdio. Logo depois conheci o pessoal da Somax, que era o grande estúdio”, conta Luciano, que passou a produzir e a gravar com artistas como Luiz Ayrão, Odair José, Sivuca, Hermeto Pascoal: “Gravei muita coisa. A convite de tovinho, um disco com Alceu Valença, que nunca foi lançado, com Carlos Fernando, Luiz Bandeira, muita gente. Só com Dominguinhos gravei cinco discos”.
Mas não se limitou a estilos, nem teve preconceitos em integrar grupos eminentemente populares, caso da Banda Vinil, grupo que animava bailes, en clube sociais, casas de show. Do popular para o jazz, com o Trio Sotaque (com Raimundo Batista e Fábio Valos), com quem gravou DVD, e fez turnê na Europa: “ Com grupos, acompanhando outros artistas, ou com meu próprio trabalho, já fiz Montreux oito vezes. Mas o que nunca deixo de fazer é Carnaval e São João/’, diz Luciano Magno.
Presença marcante no Galo da Madrugada, Luciano é também um dos renovadores do frevo, e vencedor de concursos do gênero. Já levou prêmios em 2011, com o frevo de rua Pisando em brasa, e em 2009, com Esquentadinho, que recebeu letra de Moraes Moreira. Quando à guitarra no frevo pernambucano, Luciano Magno admite que enfrentou resistências no começo: “Os puristas tinham um certo travo, mas no fundo compreenderam. no festival Canta Nordeste toquei guitarra com a orquestra regida pelo maestro Dimas Sedícias. O pocket show te m entrada gratuita.