Retratar, com fidelidade, o trabalho de médicos e outros profissionais de saúde que se disponibilizam a ajudar pessoas que vivem em regiões assoladas por conflitos de guerra, epidemias ou desastres naturais. Essa é a ideia do documentário Acesso à zona de perigo, promovido pela organização internacional Médico Sem Fronteiras (MSF) e que vai ser exibido no Sesc Santo Amaro, na próxima segunda-feira.
Criada em 1971 por médicos e jornalistas, a MSF mantém, atualmente, projetos em cerca de 70 países e conta com escritórios em 29 nações, inclusive no Brasil. Foi do escritório do Rio de Janeiro que surgiu o intuito de produzir o filme e, assim, chamar a atenção do público para o trabalho das equipes e para a relação existente entre médicos e pacientes.
“O filme torna visível o trabalho humanitário que é feito e mostra, com clareza, os obstáculos que precisam ser ultrapassados antes de se chegar às vítimas”, ressaltou Vanessa Monteiro Cardoso, psicóloga e recrutadora de carreira da organização, em entrevista ao Jornal do Commercio.
As regiões do Afeganistão, Somália, Congo e Quênia foram as escolhidas para o documentário. “A África e a Ásia sempre estão entre nossas prioridades. Embora tenhamos equipes espalhadas em todo o mundo”, comentou Vanessa, que completou afirmando a necessidade, praticamente diária, do recrutamento de pessoas. “Trabalhamos o ano todo, porque todos os dias tem alguém precisando de ajuda.”
O documentário já foi exibido em outras capitais e deve percorrer, ainda, diversas cidades dos País. No Recife, o filme vai ser projetado no Sesc Santo Amaro, em dois horários: 15h e 19h. O acesso é gratuito e os ingressos são distribuídos uma hora antes da exibição.
