O Edifício Pernambuco recebe, nesta quarta (10), uma noite de encontros e trocas com a 10ª edição do ExcentriCidades. Promovido pelo Coletivo Sexto Andar, o evento recebe, a partir das 19h, apresentações do grupo Sagaranna e do Mestre Luiz Paixão, discotecagem do DJ Pós – do projeto Melodia de Budega –, performance da bailarina e coreógrafa Maria Paula Costa Rêgo e projeções do VJ Toni Braga.
Com o intuito de promover a interação entre público e diversas linguagens artísticas, através da troca de experiência, o projeto entra no clima junino, com muito forró, coco e cavalo-marinho. Apresentando o seu trabalho de estreia, Véu do dia, o grupo Sagaranna – formado pelos músicos Frank Sóstenes, Ju Valença, Rodrigo Félix, Rodrigo Samico, Thiago Martins e Uana Mahin– recebe o renomado rabequeiro e mestre de cavalo-marinho Luiz Paixão, em uma celebração da tradição e contemporaneidade da cultura popular.
Para o vocalista e rabequeiro Thiago Martins, que tem no Mestre Luiz sua fonte de inspiração, será um momento de festa. “Tocar cavalo-marinho e forró é lindo, sobretudo com o Luiz Paixão. Então, essa vai ser uma noite especial demais, porque a gente já toca as músicas dele. E, para mim, Seu Luiz é o maior rabequeiro do mundo. Um danado!”, conta, entusiasmado, sobre sua relação com um de seus professores.
A apresentação, que deve durar em torno de uma hora, vai contar com um repertório misto, contemplando as músicas autorais do grupo, canções de Luiz Paixão e músicas tradicionais das brincadeiras de terreiro. “Nós vamos apresentar algumas músicas do disco e, como vai ser uma noite especial, com a participação do Seu Luiz, tocaremos também alguns forrós e cavalos-marinhos dele”, explica o músico.
Apesar dos ritmos sugerirem a dança, ele pontua que o clima não será apenas de brincadeira, mas de contemplação: “Até mesmo pela proposta do projeto e pelo espaço, vai ser um show diferente, mais tranquilo, contemplativo e, certamente, especial”.
A edição do evento contará ainda com a performance da bailarina, coreógrafa e atriz Maria Paula Costa Rêgo, fundadora do Grupo Grial, que realizará uma intervenção durante a apresentação do Mestre Luiz, com quem já trabalhou no espetáculo A barca. “É um encontro no qual ele toca e eu danço. Serão algumas pequenas células coreográficas que farei com alguns bailarinos que estou levando comigo”, explica. “Faz um ano que e não o vejo, então, eu acho que vai ser uma delícia”, emenda Maria Paula.