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Líder norte-coreano Kim Jong-un é chegado a gostos ocidentais

Champanhe francês, queijos suíços, música pop e basquete estão entre os seus hábitos de consumo

Do JC Online
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Publicado em 06/01/2016 às 20:49
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Champanhe francês, queijos suíços, música pop e basquete estão entre os seus hábitos de consumo - FOTO: YouTube
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Quando não está tramando alguma confusão ou teste nuclear, como o que o seu governador anunciou nesta terça-feira, o líder comunista norte-coreano Kin Jong-un se diverte. No seu aniversário, no próximo dia 8, ele bem que poderá comemorar ouvindo a Moranbong, primeira banda pop feminina do Partido dos Trabalhadores (o único) da Coreia do Norte. A banda tem 20 mulheres, todas escolhidas pelo exigente líder, educado em colégios na Suíça. São 15 musicistas e cinco cantoras, que tocam inclusive clássicos da música ocidental.

Em um vídeo no YouTube, as instrumentistas se apresentam de vestido longo, de gala, e joias ou bijuterias finas e as vocalistas de vestidos curtos iguais, brilhantes, mas em cores diferentes. Dependendo da ocasião, podem usar até uniformes militares. A banda tem piano de cauda, dois teclados, três violinos elétricos, contrabaixo, saxofone, guitarra e bateria. As letras são de exaltação ao líder e os valores defendidos a ferro e fogo por ele e pelo regime.

No final do ano passado, a Morabong iria se apresentar na China as apresentações, junto com a companhia da orquestra militar chinesa. 

Kim Jong-un nasceu em 8 de janeiro de 1983, filho da terceira mulher de Kim Jong-Il, uma bailarina coreana nascida no Japão.

Quando estudou na Suíça, o futuro líder norte-coreano tinha fama de jovem ambicioso, aprendeu a gostar de basquete (o ex-astro da NBA Dennis Rodman é seu amigo e já jogou com ele), esqui, filmes de Jean-Claude Van Damme, Mickey Mouse, Ursinho Pooh e Minnie.

Gorducho, Kin Jong-un adora champanhe Cristal e queijos suíços.

Segundo o jornal britânico The Guardian, Ri Sol Ju, a mulher de Jong-un, o teria dado uma filha, chamada Ju-ae.

Kenji Fujimoto, um cozinheiro que trabalhou para Kim Jong-Il em Pyongyang, o descreve como “igual ao pai, tanto a aparência como na personalidade”.  A semelhança teria levado Kim Jong-Il a apontar Kim Jong-un como herdeiro, à frente dos irmãos mais velhos, Jong-Nam e Jong-Chul.

A princípio Kim Jong-Il não era o preferido. O melhor posicionado para a sucessão era o filho mais velho, Jong-Nam, mas em 2001 este foi expulso do Japão, país em que tentou entrar com um passaporte falso, segundo ele para visitar a Disneylandia.


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